Com soluções tecnológicas avançadas, empresa líder em geração renovável no país aposta em drones para inspeções remotas, vigilância patrimonial e aumento da eficiência operacional
Em sintonia com as demandas de modernização e eficiência do setor elétrico, a ENGIE Brasil, maior geradora de energia elétrica do país com fontes 100% renováveis, vem ampliando de forma estratégica o uso de drones para atividades operacionais e de segurança patrimonial em suas usinas e empreendimentos de infraestrutura energética. A iniciativa reforça o compromisso da companhia com a inovação incremental, a redução de custos e o uso responsável da tecnologia no setor.
De inspeções em parques eólicos, usinas solares e hidrelétricas a aplicações na vigilância patrimonial, os drones têm sido utilizados para melhorar o desempenho das operações e garantir segurança em áreas sensíveis, inclusive com condução remota a partir da sede da empresa em Florianópolis (SC). A ação faz parte de uma estratégia mais ampla de inovação interna, impulsionada por equipes técnicas da própria ENGIE.
“Para manter a posição de protagonista do setor elétrico brasileiro, precisamos investir constantemente em inovação, inclusive a partir da iniciativa dos nossos próprios colaboradores, como nos casos dos diferentes grupos que estão liderando testes com drones atualmente. O nosso foco é a inovação incremental, com o desafio de constantemente melhorar o que já é bom. A inovação precisa ser rápida para acompanhar as mudanças do mercado”, explica o Diretor-Presidente da ENGIE Brasil Energia, Eduardo Sattamini.
Inspeções aéreas ganham eficiência e precisão
Nos parques eólicos e solares, os drones são usados para inspecionar pás e torres de aerogeradores, estruturas civis, linhas de transmissão e faixas de servidão. Esse uso proporciona uma padronização das inspeções, agilidade na coleta de dados e eliminação de deslocamentos físicos, o que se torna crucial diante da projeção de crescimento da companhia. Atualmente, a ENGIE opera com cerca de 6 mil torres de transmissão, número que deve chegar a 11 mil até 2027.
Os drones também são equipados com câmeras RGB, térmicas e noturnas, que permitem desde a identificação de falhas em módulos fotovoltaicos até o reforço de vigilância noturna em usinas. A análise das imagens é realizada com inteligência artificial, que detecta anomalias elétricas ou estruturais de forma preditiva, contribuindo para a tomada de decisão baseada em dados e aumentando a confiabilidade dos ativos.
“Os drones comprovaram ser capazes de executar atividades de monitoramento com agilidade, precisão e segurança, tornando-se um grande aliado das equipes de operação dos parques. Demonstramos benefícios como menor exposição do vigilante ao risco, pronta resposta mais efetiva em caso de ocorrência, redução de custo, detecção de anomalias nos ativos que podem gerar problemas de performance, imagens com maior amplitude e alcance, compartilhamento de informações em tempo real e melhoria dos processos investigativos e análises de riscos”, afirma o gerente de Performance e Inovação da ENGIE Brasil Energia, Felipe Rejes de Simoni.
Segurança patrimonial inteligente
Na área de segurança, os drones estão sendo testados na Transmissora de Energia Gralha Azul, no Paraná, como solução complementar às rondas realizadas por vigilantes terceirizados. Além de promover monitoramento em tempo real, o uso de drones introduz o fator surpresa nas operações, o que contribui para aumentar a dissuasão de ameaças.
Estima-se que, em casos de substituição de postos de vigilância física por monitoramento via drones — operados de forma centralizada —, possa haver redução média de até R$ 360 mil anuais por posto, o que dependerá da validação final dos testes em andamento.
Além disso, a operação com drones segue protocolos rigorosos definidos pela própria ENGIE, alinhados com as normas da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), garantindo a legalidade e a segurança das missões automatizadas ou pilotadas remotamente.
Inovação aplicada à realidade operacional
Entre os destaques da aplicação da tecnologia está o projeto-piloto na Usina Hidrelétrica de Estreito, no Maranhão, e os testes realizados com operadores remotos a partir da sede da ENGIE, a mais de 2 mil quilômetros de distância. Isso demonstra o potencial dos drones como ferramenta operacional altamente adaptável ao contexto das usinas e da malha de transmissão nacional.
“Os resultados obtidos até agora são excelentes e acreditamos no potencial para continuarmos experimentando e inovando com o uso dos drones”, reforça Felipe Rejes de Simoni.
Com o avanço dos testes e a consolidação da tecnologia como aliada no monitoramento, a ENGIE Brasil Energia sinaliza um novo padrão de excelência operacional no setor, unindo sustentabilidade, inteligência artificial e automação para construir uma matriz elétrica cada vez mais segura, eficiente e inovadora.