O acordo visa abastecer operações de mobilidade com 60% de energia renovável e atender a metas de neutralidade carbônica
O Grupo CCR concluiu um acordo estratégico com a Neoenergia, garantindo que 60% de sua demanda energética seja atendida por fontes renováveis. A parceria envolve a autoprodução de energia eólica nos parques Neoenergia Oitis 2, Oitis 4 e Oitis 6, localizados no Piauí, consolidando a CCR como referência em sustentabilidade no setor de transporte.
Com esse movimento, a companhia fortalece seu compromisso de abastecer 100% de suas operações com energia renovável, reduzindo sua pegada de carbono e mitigando os riscos da volatilidade do mercado livre de energia.
Energia eólica para o transporte sustentável
O contrato viabiliza o suprimento de energia para as operações da ViaMobilidade – Linhas 8 e 9, ViaQuatro e ViaMobilidade – Linhas 5 e 17, responsáveis pelo transporte metroferroviário na Grande São Paulo. Além disso, a parceria inclui a cessão de certificados internacionais de energia renovável (I-RECs), garantindo rastreabilidade e transparência sobre a origem da eletricidade consumida pela CCR.
Pedro Sutter, vice-presidente de Sustentabilidade, Risco e Compliance do Grupo CCR, destacou o impacto positivo do acordo. “O Grupo CCR está entre os 50 maiores consumidores de energia elétrica do Brasil, e investir em fontes renováveis é um pilar estratégico para a redução da pegada de carbono. Contar com a Neoenergia como parceira nos dá ainda mais confiabilidade e credibilidade nessa jornada de descarbonização.”
Neutralidade de carbono e expansão da energia limpa
O investimento faz parte da Ambição 2035, plano estratégico da CCR que busca a neutralidade de carbono em suas operações diretas até 2035. Como parte dessa meta, a empresa já migrou ativos para o mercado livre de energia, investiu em geração solar distribuída e adquiriu créditos de carbono.
Em 2023, a CCR tornou-se a primeira empresa do setor de mobilidade a ter suas metas climáticas aprovadas pela SBTi (Science Based Targets Initiative), comprometendo-se a reduzir em 59% as emissões de CO₂ nos escopos 1 e 2 e em 27% no escopo 3 até 2033, tendo 2019 como ano-base.
Para garantir o cumprimento dessas metas, a companhia adquiriu 67 mil toneladas de créditos de carbono da PSA Carbonflor, vinculados à preservação da Mata Atlântica no Legado das Águas, a maior reserva privada desse bioma no Brasil.