Climatempo Investe em Sustentabilidade e Instala Usina Solar para Radar Meteorológico em Porto Alegre

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Iniciativa pioneira substitui gerador a diesel por energia limpa, garantindo operação contínua e redução de emissões

A Climatempo anunciou um marco significativo na sustentabilidade de suas operações ao instalar uma usina solar para alimentar o radar meteorológico de Porto Alegre, localizado no Morro da Polícia. O projeto, que demandou um investimento de R$ 600 mil, assegura o funcionamento ininterrupto do radar, mesmo em casos de queda de energia elétrica, promovendo maior segurança para a população e um impacto ambiental positivo.

O radar meteorológico, operado pela Climatempo e pertencente ao governo do Rio Grande do Sul, desempenha um papel crucial no monitoramento climático da região metropolitana de Porto Alegre, cobrindo um raio superior a 150 km. Desde sua instalação, em agosto de 2024, o equipamento tem fornecido dados de alta precisão, permitindo previsões mais detalhadas e alertas antecipados para eventos climáticos extremos. A operação contínua do radar é essencial para prevenir desastres e apoiar o planejamento econômico em uma das áreas mais populosas do estado.

O diferencial da iniciativa está no uso de baterias de lítio para armazenar a energia gerada pelas placas solares. Essa tecnologia avançada garante autonomia para até três dias de funcionamento ininterrupto, substituindo o antigo gerador movido a diesel, que era acionado durante quedas de energia. Além de assegurar maior confiabilidade, a mudança elimina a emissão de gases de efeito estufa (GEE) associados à queima de combustíveis fósseis.

Sustentabilidade e inovação tecnológica

Segundo Marcos Massari, vice-presidente de Negócios da Climatempo, o projeto reflete o compromisso da empresa com a sustentabilidade e a transição para fontes renováveis de energia. “O radar possui diversas redundâncias, incluindo a elétrica, para garantir seu funcionamento ininterrupto. A substituição do gerador a diesel pela energia solar reforça nosso compromisso com o meio ambiente e amplia a capacidade de monitoramento climático com segurança e eficiência”, explica.

A mudança está alinhada às metas globais de descarbonização, essenciais para mitigar os impactos das mudanças climáticas. Os GEE emitidos pela queima de combustíveis fósseis são os principais responsáveis pelo aquecimento global, que intensifica fenômenos climáticos severos, como tempestades e ondas de calor. Ao optar por uma fonte de energia limpa, a Climatempo não apenas reduz sua pegada ambiental, mas também posiciona-se como pioneira na integração de práticas sustentáveis à operação de infraestruturas críticas.

Impacto regional e nacional

A instalação da usina solar é um exemplo de como soluções tecnológicas podem transformar o setor público e privado. O radar meteorológico de Porto Alegre, operando a partir de contêineres estrategicamente posicionados no Morro da Polícia, é vital para a proteção de milhões de pessoas. Sua capacidade de antecipar eventos climáticos extremos permite a mobilização de recursos e a tomada de decisões estratégicas por governos e empresas.

Desde que entrou em operação, o radar tem superado as expectativas iniciais, entregando dados precisos e abrangentes que cobrem um raio maior do que o estipulado em contrato. Essa eficiência aumentada beneficia diretamente a população da região metropolitana de Porto Alegre e potencializa a capacidade do estado de enfrentar desafios climáticos com mais eficácia.

Transformação na prática

A troca de um gerador a diesel por um sistema solar em uma infraestrutura tão crítica quanto o radar meteorológico é um exemplo concreto da transição energética no Brasil. Em um momento em que o país busca reduzir suas emissões de carbono e fortalecer sua posição no mercado global de energia limpa. Ao final, a instalação da usina solar no radar de Porto Alegre simboliza mais do que um avanço técnico: é um compromisso com o futuro.

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