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Indústria química acelera transição energética e reforça compromisso com a sustentabilidade

BASF investe em inovação e descarbonização para impulsionar uma economia mais sustentável e eficiente

As mudanças climáticas já são uma realidade inegável, trazendo consigo desafios ambientais e econômicos para países e empresas em todo o mundo. Secas severas, chuvas intensas e temperaturas extremas têm colocado a sustentabilidade no centro das discussões, exigindo respostas concretas e urgentes do setor produtivo. No Brasil, onde a matriz energética é predominantemente renovável, a transição para uma economia de baixo carbono representa uma oportunidade única para consolidar o país como referência global em energia limpa e eficiência industrial.

Nesse contexto, a BASF tem liderado a transformação do setor químico, implementando soluções inovadoras para reduzir sua pegada de carbono, otimizar o consumo de energia e impulsionar práticas mais sustentáveis em diversas indústrias. No Dia Nacional de Conscientização sobre as Mudanças Climáticas, celebrado em 16 de março, a empresa reforça seu compromisso com a sustentabilidade e a importância de alinhar inovação e eficiência energética para mitigar os impactos ambientais e fortalecer a competitividade do setor industrial.

Eficiência energética como pilar da sustentabilidade

A busca por um modelo de produção mais sustentável tem levado a BASF a investir fortemente em programas voltados para eficiência energética e redução de emissões de CO₂. Um dos destaques dessa estratégia é o Triple E (Excelência em Eficiência Energética), um programa implementado em diversas unidades produtivas da América do Sul e que já contabiliza mais de 250 iniciativas para otimizar o consumo energético das fábricas.

No Complexo Químico de Guaratinguetá (SP), essa abordagem resultou em uma redução de 28% no consumo específico de energia até o final de 2024, o que representa uma diminuição de 15 mil toneladas de CO₂ por ano – o equivalente a 300 voltas ao redor do planeta em um carro comum. Já no Complexo de Tintas e Vernizes de São Bernardo do Campo (SP), o programa Demarchi+Ecoeficiente, realizado em parceria com a Fundação Eco+, alcançou uma redução de 35% no consumo de água, consolidando-se como um modelo de boas práticas ambientais.

“Nosso compromisso com a sustentabilidade vai além do discurso. Cada ação que implementamos tem um impacto positivo na eficiência dos processos produtivos e na redução dos impactos ambientais”, destaca Daniel Marcon, vice-presidente de operações da BASF para a América do Sul.

Energia renovável no campo e na cidade

Com a meta de zerar suas emissões líquidas de CO₂ até 2050, a BASF tem investido na substituição de combustíveis fósseis por fontes renováveis de energia. Esse movimento já está em curso nas estações de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) da BASF Soluções para Agricultura, localizadas em Santo Antônio de Posse (SP), Trindade (GO), Sinop (MT) e Rio Verde (GO), onde toda a eletricidade consumida provém de fontes renováveis certificadas.

Desde a implementação desse modelo em 2022, a empresa já evitou a emissão de 17.485 toneladas de CO₂ na América do Sul, reforçando seu papel na descarbonização industrial. A iniciativa está alinhada ao compromisso global da BASF de reduzir 25% de suas emissões de gases de efeito estufa até 2030, em comparação com os níveis de 2018.

“Queremos garantir que cada megawatt/hora consumido em nossas operações seja de origem renovável, com impacto ambiental reduzido e alinhado às melhores práticas internacionais”, explica Santiago Ricco, gerente sênior de Energias e Utilidades da BASF para América do Sul.

Inovação a favor da economia circular

A busca por alternativas aos insumos de origem fóssil também tem levado a BASF a desenvolver soluções inovadoras para biocombustíveis e infraestrutura sustentável. A empresa tem atuado como parceira estratégica na produção ecoeficiente de biodiesel, fornecendo catalisadores e insumos químicos sustentáveis, como o ácido metanossulfônico (Lutropur® MSA), que substitui substâncias agressivas ao meio ambiente e melhora a eficiência da produção.

Além do setor energético, a empresa também tem investido em soluções para a infraestrutura urbana. O aditivo B2Last®, desenvolvido pela BASF, permite a produção de asfalto com menor emissão de CO₂, garantindo maior durabilidade e menor impacto ambiental.

O setor produtivo como agente da mudança

O compromisso com a sustentabilidade já não é uma escolha, mas uma necessidade para empresas que buscam se manter competitivas em um mercado global cada vez mais exigente. A pressão de investidores, consumidores e regulamentações ambientais tem levado o setor produtivo a adotar estratégias mais eficientes e sustentáveis, transformando desafios climáticos em oportunidades de inovação e crescimento.

Para a BASF, esse movimento exige metas claras e ações concretas. Ao investir em eficiência energética, energias renováveis e soluções químicas sustentáveis, a empresa não apenas reduz sua pegada de carbono, mas também cria valor para seus clientes e parceiros, impulsionando a transição para uma economia de baixo carbono.

“Os desafios da sustentabilidade são complexos, mas as soluções já estão sendo implementadas. O setor produtivo tem um papel essencial nessa jornada e precisa agir de forma estruturada para impulsionar a descarbonização da economia”, conclui Santiago Ricco.

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