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Cemig vende quatro usinas hidrelétricas por R$ 52 milhões em estratégia de reestruturação de ativos

Movimento reforça a otimização do portfólio da companhia e aloca capital em projetos mais estratégicos

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) anunciou a venda de quatro usinas hidrelétricas de pequeno porte para a Âmbar Hidroenergia Ltda., vencedora do leilão público 500-W20723. O contrato de transferência onerosa foi assinado com a Cemig Geração e Transmissão S.A. (Cemig GT) e suas subsidiárias Cemig Geração Leste, Cemig Geração Oeste e Cemig Geração Sul. A transação foi firmada pelo montante de R$ 52 milhões e aguarda aprovações regulatórias para ser concluída.

A venda das usinas Machado Mineiro, Sinceridade, Martins e Marmelos faz parte da estratégia de desinvestimento da Cemig, que busca otimizar seu portfólio e alocar recursos de forma mais eficiente. A iniciativa está alinhada ao planejamento estratégico da companhia, que tem priorizado ativos de maior relevância para seu crescimento e sustentabilidade financeira.

Venda faz parte de estratégia de desinvestimento da Cemig

A decisão da Cemig de vender os ativos está diretamente ligada à sua política de reestruturação. A empresa tem trabalhado na revisão de seu portfólio, concentrando esforços em ativos estratégicos e buscando maior retorno sobre seus investimentos. O desinvestimento em usinas de pequeno porte permite que a companhia direcione seus recursos para empreendimentos mais alinhados à sua estratégia de crescimento sustentável e eficiência operacional.

Apesar da concretização do contrato, a operação ainda depende de condições suspensivas para ser concluída. Entre os requisitos necessários estão as aprovações da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE). Esses órgãos reguladores precisam avaliar se a venda está em conformidade com as normas vigentes e se não compromete a competitividade do setor elétrico.

A Cemig reafirma seu compromisso em manter acionistas, investidores e o mercado informados sobre os desdobramentos dessa operação, garantindo transparência em sua gestão e alinhamento com as exigências da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Âmbar Hidroenergia expande atuação no setor elétrico

A Âmbar Hidroenergia, empresa compradora dos ativos, tem fortalecido sua posição no mercado brasileiro de geração de energia renovável. Com a aquisição das quatro usinas, a companhia amplia seu portfólio e reforça sua participação no setor hidrelétrico.

Nos últimos anos, o mercado de geração de energia tem passado por transformações significativas, com empresas buscando eficiência e diversificação de seus ativos. A incorporação de usinas menores por grupos especializados tem sido uma estratégia comum para maximizar a rentabilidade desses empreendimentos. A aquisição das usinas pela Âmbar Hidroenergia reflete esse movimento e pode contribuir para a modernização da operação das unidades transferidas.

Cemig reforça estratégia de crescimento sustentável

A venda dessas usinas está inserida em um contexto mais amplo de reestruturação da Cemig, que tem como objetivo manter uma operação mais eficiente e competitiva. O setor elétrico brasileiro está em constante evolução, e a busca por maior eficiência na alocação de recursos tornou-se um fator essencial para a sustentabilidade das empresas do segmento.

Nos últimos anos, a Cemig tem adotado uma postura estratégica em relação aos seus ativos, priorizando investimentos que ofereçam maior retorno e estejam alinhados às novas demandas do mercado de energia. A expectativa é que, com a otimização de seu portfólio, a companhia possa continuar expandindo sua atuação, investindo em projetos inovadores e consolidando sua presença no setor elétrico nacional.

O desinvestimento das quatro usinas é mais um passo dentro dessa estratégia, permitindo que a Cemig direcione seus esforços para ativos que tragam maior valor agregado à empresa e seus acionistas. A movimentação reforça a posição da companhia como um dos principais players do setor e evidencia sua capacidade de adaptação às novas dinâmicas do mercado energético.

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