Órigo Energia firma parceria com a IFC para ampliar capacidade instalada em quatro estados, consolidando o país como líder em energia renovável.
A Órigo Energia acaba de anunciar um marco histórico em sua trajetória. Em parceria com a International Finance Corporation (IFC), membro do Grupo Banco Mundial, a companhia conseguiu captar aproximadamente US$ 40 milhões (cerca de R$ 225 milhões). O montante será usado para financiar a construção de 22 fazendas solares em quatro estados brasileiros – Pará, Minas Gerais, Maranhão e Pernambuco –, aumentando em mais de 90 megawatts-pico (MWp) a capacidade instalada da empresa até o segundo trimestre de 2026.
Esse investimento reflete a crescente relevância da energia renovável no cenário nacional e internacional. Com uma operação iniciada em 2017, a Órigo Energia já evitou a emissão de 450 mil toneladas de CO2 na atmosfera, contribuindo diretamente para a agenda global de desenvolvimento sustentável. Agora, a empresa busca atingir uma meta ainda mais ambiciosa: 2 gigawatts-pico (GWp) de capacidade instalada em 20 estados brasileiros, solidificando sua posição como referência no setor.
Uma parceria estratégica para o futuro
O apoio da IFC, maior instituição global de desenvolvimento dedicada ao setor privado em países emergentes, é um selo de confiança no potencial do modelo de negócios da Órigo Energia. De acordo com Surya Mendonça, CEO da empresa, essa parceria não apenas assegura recursos financeiros, mas também valida as boas práticas socioambientais adotadas pela companhia:
“O investimento da IFC representa um marco importante para o nosso modelo de negócio inovador, que impulsiona o desenvolvimento sustentável do Brasil no setor de energia renovável, especialmente solar fotovoltaica. Esses recursos nos permitirão acelerar nosso crescimento, sempre alinhados às melhores práticas socioambientais reconhecidas globalmente”, afirmou.
Impactos socioambientais e a agenda 2030
Os projetos financiados com os recursos captados estão alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, em especial o ODS 7, que visa garantir o acesso universal à energia limpa, acessível e confiável. A energia solar distribuída desempenha um papel crucial na transição energética do Brasil, oferecendo uma abordagem descentralizada e eficiente para atender às demandas energéticas de residências e pequenos negócios.
Segundo Eduardo Bechara, CFO da Órigo, os projetos também estão conectados às diretrizes socioambientais estabelecidas pela IFC. “Com esses recursos, vamos acelerar ainda mais nosso projeto de expansão e cumprir nossa missão de levar acesso à energia solar a um número maior de clientes, solidificando nossa liderança entre os players de geração distribuída no Brasil”, declarou.
Um futuro promissor para a geração distribuída
A geração distribuída compartilhada, modelo adotado pela Órigo Energia, permite que pequenos consumidores se beneficiem de energia renovável sem a necessidade de instalações complexas ou de alto custo. Esse formato tem se mostrado uma alternativa eficiente para democratizar o acesso à energia solar, reduzindo custos para consumidores residenciais e empresariais.
Manuel Reyes-Retana, Diretor Regional da IFC para a América do Sul, destacou a importância dessa iniciativa no contexto regional: “A geração distribuída desempenha um papel fundamental na transição energética do país, pois oferece uma abordagem flexível e eficiente para a geração solar. Este projeto ajuda o Brasil a atingir suas ambiciosas metas climáticas, além de reduzir os custos de eletricidade de maneira inovadora”.
Os próximos passos
Com os recursos da IFC, a Órigo Energia planeja construir suas 22 novas fazendas solares até 2026, fortalecendo sua presença em estados estratégicos. Além de aumentar a capacidade instalada, a expansão deve gerar novos empregos e impulsionar o desenvolvimento regional. Desde o início de sua operação, a empresa economizou mais de R$ 180 milhões para seus clientes, e as novas iniciativas devem ampliar ainda mais esse impacto.
