Parceria pioneira impulsiona competitividade e sustentabilidade no setor industrial
A Petrobras, a Gerdau e a Naturgy marcaram um marco significativo com a assinatura dos contratos para fornecimento de gás natural no mercado livre, destinados à unidade Cosigua da Gerdau, localizada no Rio de Janeiro (RJ). Este é o primeiro passo da migração de um cliente do mercado industrial cativo para o mercado livre no estado, seguindo as novas regulamentações da agência reguladora fluminense.
O diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim, enfatizou a importância da proximidade com os clientes e a diversificação dos contratos em um ambiente competitivo e aberto. A parceria entre Petrobras, Gerdau e Naturgy destaca-se pelo compromisso com soluções inovadoras que promovem um mercado de gás mais transparente, sustentável e desenvolvido.
Flávia Souza, diretora global de suprimentos da Gerdau, destacou o impacto positivo dessa parceria para a competitividade da unidade Cosigua e para os planos de crescimento da empresa no Brasil. Ela ressaltou o papel estratégico do gás natural na produção de aço e na descarbonização, alinhando-se com os objetivos de longo prazo da Gerdau.
Giselia Pontes, diretora comercial da Naturgy, celebrou a assinatura do contrato como um avanço para a abertura do mercado de gás no Rio de Janeiro, promovendo maior competitividade no setor industrial estadual. Ela destacou o compromisso da Naturgy em estimular a concorrência e contribuir para a redução dos preços do gás, beneficiando diversos segmentos de mercado.
Desde 2021, a parceria entre Gerdau e Petrobras no mercado livre de gás vem se fortalecendo, inicialmente atendendo a unidade de Ouro Branco (MG) e agora expandido para a unidade Cosigua. Há planos futuros para migrar outras unidades industriais da Gerdau para este modelo.
Os investimentos previstos pela Petrobras na área de gás natural ultrapassam R$ 25 bilhões nos próximos anos, com foco em ampliar a infraestrutura e capacidade de oferta nacional do insumo. Isso visa reduzir a dependência das importações e oferecer contratos mais flexíveis aos clientes, adaptados às suas necessidades específicas.