Casa dos Ventos e Air Liquide firmam acordo para fornecimento de energia renovável na Bahia

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Parceria visa reduzir emissões de carbono das operações da empresa francesa de gases industriais no Brasil

A Casa dos Ventos e a Air Liquide anunciaram nesta quinta-feira um acordo de longo prazo para o fornecimento de energia elétrica renovável no Brasil. O contrato, com capacidade total de 24 megawatts (MW), será proveniente do complexo eólico Folha Larga Sul, localizado na Bahia, que possui uma capacidade instalada de 151,2 MW.

O complexo eólico da Casa dos Ventos, operacional desde 2020 e com cerca de 700 milhões de reais em investimentos, também abastece outras grandes indústrias no Brasil, incluindo a mineradora Vale.

Para a Air Liquide, empresa francesa líder global em gases industriais e soluções para saúde, essa parceria significa uma redução significativa nas emissões de carbono associadas às suas operações no Brasil. “Nossa parceria com a Casa dos Ventos representa um passo significativo na descarbonização das operações da Air Liquide no Brasil”, afirmou Rodrigo Jorge, diretor geral da Air Liquide Brasil.

A Air Liquide estabeleceu metas ambiciosas em seu nível global, visando reduzir em um terço suas emissões de CO2 de escopo 1 e 2 até 2035, além de alcançar a neutralidade de carbono até 2050, alinhando-se com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Enquanto isso, a Casa dos Ventos, uma das principais desenvolvedoras e geradoras de energia eólica no Brasil, continua a expandir seu portfólio de usinas, atendendo grandes indústrias eletrointensivas como Vale, Anglo American, Braskem e ArcelorMittal. A empresa também anunciou planos de diversificar seu portfólio para incluir projetos solares, com a meta de alcançar 4,2 gigawatts (GW) em capacidade instalada de energias renováveis até 2026. Além disso, a Casa dos Ventos está avançando em estudos para novas soluções na transição energética, como combustíveis “verdes”.

Este acordo não só reforça o compromisso das empresas com a sustentabilidade e a redução das emissões de carbono, mas também impulsiona o desenvolvimento do setor de energias renováveis no Brasil, contribuindo para uma matriz energética mais limpa e sustentável.

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