Projetos resultantes do segundo Leilão de Transmissão de 2023 visam fortalecer a segurança energética e impulsionar o desenvolvimento nacional
O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, oficializou hoje a assinatura dos contratos de concessão das maiores obras de infraestrutura de transmissão de energia do Brasil. Os empreendimentos, fruto do segundo Leilão de Transmissão de 2023, abrangerão uma extensão de 4.471 km, passando por cinco estados e alcançando uma potência de 9.840 megawatts. Com investimentos estimados em R$ 21,7 bilhões, espera-se a criação de 37 mil empregos diretos e indiretos.
Silveira destacou que essas obras representam um avanço significativo na transição energética do país, beneficiando diretamente a população ao garantir acesso a uma energia elétrica segura e com preços justos. Ele enfatizou o compromisso do governo em fortalecer o Brasil como protagonista global nessa transição, buscando desenvolvimento econômico e social por meio de iniciativas focadas na segurança energética.
As obras de interligação serão cruciais para escoar o excedente de energia produzida por fontes renováveis no Nordeste para outras regiões do país, contribuindo para o aumento da capacidade instalada do Sistema Interligado Nacional (SIN). Segundo o MME, até 2027, o Nordeste deve adicionar 13.328 MW à capacidade do SIN, consolidando-se como um vetor importante na transição energética.
O ministro ressaltou também o compromisso do governo em evitar novos aumentos nos subsídios pagos pelo consumidor e fortalecer a posição internacional do Brasil como líder na transição energética. Ele afirmou que esses esforços serão apresentados em eventos internacionais como o G20 e a COP 30.
O leilão de transmissão, realizado em dezembro do ano passado, obteve sucesso, com deságio médio de 40,85% sobre as Receitas Anuais Previstas. Esse resultado é resultado de um planejamento estratégico conduzido pelo MME e pela EPE, com participação ativa do ONS e da ANEEL.
O Brasil avança assim na consolidação de sua infraestrutura energética, preparando-se para os desafios futuros e demonstrando liderança na transição para uma matriz energética mais limpa e sustentável.