Workshop reuniu especialistas da companhia e do órgão ambiental para garantir mais eficiência, segurança jurídica e sustentabilidade nos empreendimentos de distribuição de energia no Paraná
Em um movimento que reforça a importância da sustentabilidade e da segurança jurídica na expansão do setor elétrico, a Copel (Companhia Paranaense de Energia) e o Instituto Água e Terra (IAT) realizaram, nesta terça-feira (27), um Workshop de Licenciamento Ambiental de Empreendimentos de Distribuição, na sede da companhia em Curitiba.
O encontro reuniu técnicos de ambas as instituições com o objetivo de alinhar procedimentos, esclarecer dúvidas e aprimorar a aplicação das normas ambientais no contexto dos projetos de expansão e manutenção das redes elétricas no Paraná. Essa aproximação é fundamental para garantir que os processos de licenciamento ocorram de forma ágil, eficiente e em total conformidade com a legislação vigente.
Energia, desenvolvimento e sustentabilidade no mesmo caminho
A expansão das redes de distribuição é uma necessidade crescente diante do desenvolvimento econômico do Paraná, que exige investimentos constantes em infraestrutura elétrica. Segundo Karine Torres, diretora de Operação e Manutenção da Copel, é essencial que essa expansão ocorra de maneira sustentável.
“O crescimento do Estado demanda redes mais robustas e investimentos contínuos em manutenção. Tudo isso precisa ser feito respeitando as leis e de forma sustentável. Esse diálogo aberto com o IAT é essencial para que possamos executar nossos projetos com segurança jurídica, agilidade e responsabilidade ambiental”, afirmou.
Alinhamento técnico: mais clareza, menos burocracia
O workshop contou com a participação de representantes dos 21 escritórios regionais do IAT, além de profissionais da Copel das áreas de meio ambiente, planejamento, gestão de acessantes, projetos, obras e construção de linhas e redes.
A programação foi robusta e abrangeu desde os processos internos da Copel voltados à gestão ambiental, até o planejamento para implantação de linhas de distribuição e subestações com o menor impacto possível. Também foram discutidos temas como:
- Manejo de fauna nas áreas dos empreendimentos
- Gestão da vegetação no entorno das redes elétricas
- Operação sustentável de linhas e subestações
- Práticas adotadas para mitigar impactos ambientais
Daniele Ciotta, gerente da Divisão de Meio Ambiente da Copel, destacou que a companhia não apenas segue rigorosamente as legislações federais e estaduais, mas também adota normas internas voltadas à sustentabilidade e promove workshops periódicos para capacitação de seus colaboradores.
“Esse momento é fundamental para alinhar o entendimento entre a Copel e o IAT. O processo de licenciamento pode gerar dúvidas técnicas tanto para nós quanto para os analistas do órgão ambiental. Por isso, encontros como esse são fundamentais para garantir que tudo seja conduzido de forma correta, segura e sem entraves”, afirmou.
Licenciamento ambiental mais ágil e eficiente
O processo de licenciamento ambiental de empreendimentos no setor elétrico ocorre por meio de uma sequência de etapas que envolvem a verificação de um checklist documental, a análise de projetos técnicos, a realização de estudos de impacto ambiental, a execução de vistorias in loco e, por fim, a emissão de pareceres conclusivos.
Segundo Ivonete Coelho da Silva Chaves, diretora de Licenciamento e Outorga do IAT, um dos grandes ganhos proporcionados pelo workshop é a melhoria na comunicação e na clareza dos processos, o que resulta diretamente em maior agilidade nas análises.
“Esse é um momento de compartilharmos as dificuldades que surgem no dia a dia do licenciamento e, a partir disso, tornar o processo mais célere. A ideia é que atuemos sempre em parceria, de forma colaborativa, mas sem abrir mão do rigor técnico e jurídico que o tema exige”, concluiu Ivonete.
Compromisso com o desenvolvimento sustentável
A iniciativa reflete o compromisso da Copel e do IAT em conciliar desenvolvimento econômico, expansão da infraestrutura elétrica e preservação ambiental. Em um cenário de transição energética e de crescente demanda por energia limpa e confiável, o aprimoramento dos processos de licenciamento ambiental torna-se estratégico.
O fortalecimento desse diálogo entre setor produtivo e órgãos reguladores não apenas garante mais segurança jurídica para os projetos, como também contribui para a aceleração de investimentos em infraestrutura, geração de empregos e desenvolvimento regional sustentável.