Projeto de 1.000 km de linhas de transmissão passará por Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo, com investimento de R$ 2,67 bilhões
A ENGIE deu início à construção do Sistema de Transmissão Asa Branca, um projeto que fortalecerá o Sistema Interligado Nacional (SIN), facilitando o escoamento da energia gerada por fontes renováveis no Nordeste e melhorando a interligação com o Sudeste. Com cerca de 1.000 km de linhas de transmissão, o sistema atravessará os estados da Bahia, Minas Gerais e Espírito Santo e incluirá a ampliação de cinco subestações associadas.
O projeto foi arrematado no leilão de concessão de linhas de transmissão promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em junho de 2023, e está orçado em R$ 2,67 bilhões, com prazo máximo de construção de 66 meses. A concessão do projeto é válida por 30 anos.
Eduardo Sattamini, diretor-presidente da ENGIE Brasil Energia, celebrou o início das obras dentro do prazo estipulado, destacando a eficiência operacional da empresa. “Iniciar a construção dentro do cronograma é resultado do comprometimento de nossas equipes, garantindo o controle de custos e a satisfação dos nossos acionistas. Este é um marco importante para o projeto”, afirmou.
Reforço da Interligação Nordeste-Sudeste
O Sistema de Transmissão Asa Branca foi projetado para evitar sobrecargas e subtensões nas linhas de transmissão já existentes, reforçando a interligação entre as regiões Nordeste e Sudeste, áreas estratégicas para o escoamento da energia renovável, como eólica e solar, produzida no Nordeste.
As obras começaram na Bahia, no trecho que liga a subestação Morro Chapéu II à subestação Poções III, uma extensão de 334 km de linhas de transmissão de 500kV, atravessando 19 municípios. Este trecho específico é de grande relevância para a infraestrutura energética da região, e deverá gerar cerca de 2.000 empregos diretos durante a sua execução, contribuindo também para a economia local.
O projeto conta com licenças ambientais emitidas pelo INEMA (Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Bahia) e pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), além de ter recebido a Declaração de Utilidade Pública (DUP) para a implantação. Ao longo da construção, serão implementados diversos programas de gestão socioambiental, com foco na mitigação de impactos ao meio ambiente e às comunidades envolvidas.
Compromisso Socioambiental e Geração de Empregos
A ENGIE Brasil Energia é reconhecida pelo alto padrão de qualidade, saúde, segurança e responsabilidade socioambiental em seus projetos. Segundo Paulo Henrique Muller, diretor de Implantação da ENGIE, “nossos projetos são realizados com foco na sustentabilidade, buscando sempre evitar, mitigar e compensar os impactos ao meio ambiente e às comunidades locais. Além disso, geramos empregos e renda nas regiões onde atuamos, contribuindo para o desenvolvimento local”.
A empresa já opera mais de 2.700 km de linhas de transmissão e 6 subestações, incluindo os sistemas de transmissão Novo Estado (entre Pará e Tocantins), Gralha Azul (no Paraná) e Gavião Real (no Pará). Com o novo projeto Asa Branca, a ENGIE solidifica sua posição de liderança no setor de infraestrutura energética, integrando ainda mais os sistemas de transmissão entre as regiões do país.
Em dezembro de 2023, a ENGIE também arrematou um novo lote no leilão de concessão da Aneel, garantindo a construção e operação de mais 780 km de linhas de transmissão e duas novas subestações nos estados de Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo.