Afluência do SIN entre Junho e Novembro Varia entre 63% e 100% da Média: ONS Indica Pleno Atendimento da Demanda de Carga da Sociedade

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Resultados e Previsões do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) Apresentam Cenário Hidroenergético e Apontam Necessidade de Monitoramento Contínuo

Durante a reunião ordinária CMSE, realizada em 05/06, o ONS divulgou os resultados da operação eletroenergética de maio de 2024, bem como previsões consolidadas até o final de novembro. Os cenários apresentados indicam o pleno atendimento da demanda de carga da sociedade, embora ressaltem a importância do monitoramento contínuo do cenário hidroenergético.

O ONS destacou a configuração do fenômeno La Niña, com uma probabilidade de 70% de ocorrência no trimestre julho-agosto-setembro, influenciando as projeções para os próximos meses.

Durante o período entre junho e novembro, a Energia Natural Afluente (ENA) do Sistema Interligado Nacional (SIN) deverá variar entre 63% e 100% da Média de Longo Termo (MLT). No cenário mais favorável, a afluência seria classificada como a 40ª maior do histórico de 94 anos, enquanto no desfavorável, seria a menor em 94 anos, desde o início do acompanhamento do dado.

As projeções para a Energia Armazenada (EAR) no Sudeste/Centro-Oeste até o final de novembro variam entre 55% e 35%, refletindo os diferentes cenários otimistas e pessimistas. No SIN, as projeções para o mesmo indicador variam entre 56,7% e 39,9%.

Em relação ao atendimento à potência, especialmente em condições de demandas elevadas e baixo desempenho da geração eólica e hidrologia desfavorável, o ONS indica a necessidade de geração térmica adicional durante todo o período de estudo, com a possibilidade de uso pleno desse recurso em novembro de 2024.

O Operador recomenda o monitoramento constante dos cenários hidroenergéticos e a adoção tempestiva de medidas para garantir o atendimento de potência ao final do período seco. Além disso, destaca a importância da manutenção da política de minimização das defluências nas hidrelétricas de Jupiá e Porto Primavera, em vigor desde abril.

Na esfera operacional do Sistema Interligado Nacional no Rio Grande do Sul, o destaque recai sobre as atividades em andamento para a recuperação dos ativos afetados pelas chuvas. Com a gradual retomada das unidades, houve aumento da confiabilidade no atendimento à demanda de carga da região, reduzindo a necessidade de importação de energia e permitindo o retorno gradual das exportações para a Argentina. O ONS, em colaboração com os agentes locais, continuará monitorando a situação e adotando medidas para ampliar a retomada da infraestrutura até sua normalização integral.

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