O Programa Nacional do Hidrogênio emerge como um pilar fundamental para o país alcançar seus objetivos ambiciosos na arena internacional da energia limpa.
Em 2023, o Brasil deu passos significativos para consolidar sua posição como líder na transição energética global com avanços notáveis no Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2). Coordenado pelo Ministério de Minas e Energia (MME), o PNH2 lançou um Plano Trienal, estabelecendo metas, investimentos e um marco regulatório para impulsionar a economia do hidrogênio de baixa emissão de carbono no país.
Metas Ambiciosas para Posicionamento Internacional:
O PNH2 estabeleceu metas ousadas para os próximos anos. Até 2025, o Brasil visa disseminar plantas piloto de hidrogênio de baixa emissão de carbono em todas as regiões do país. Até 2030, a meta é consolidar-se como o produtor mais competitivo de hidrogênio no mundo, com a consolidação de hubs de baixa emissão de carbono até 2035.
Marco Regulatório e Certificação Internacional:
Uma das prioridades do programa é a definição de um marco legal para o setor de hidrogênio. Nesse sentido, um projeto de lei foi aprovado na Câmara dos Deputados e está em tramitação no Senado Federal. Além disso, o Brasil busca o reconhecimento internacional através da certificação de hidrogênio, com a assinatura de declarações para o reconhecimento mútuo de esquemas de certificação na COP 28.
Pesquisa, Desenvolvimento e Financiamento:
O programa destaca a importância de intensificar os investimentos em pesquisa e desenvolvimento para o setor de hidrogênio. A ANEEL abriu consulta pública para P&D estratégico, e o Brasil busca ampliar o acesso a financiamento, com destaque para o plano de investimentos do país para o Fundo de Investimento Climático.
Parcerias Internacionais Fortalecem o Caminho do Brasil:
Assinaturas de parcerias, como a cooperação entre o BNDES e o Banco Mundial para desenvolver mecanismos de financiamento em toda a cadeia de valor do hidrogênio de baixo carbono, fortalecem a posição do Brasil no cenário internacional.
Impactos Positivos na Economia e Meio Ambiente:
O Programa Nacional do Hidrogênio não apenas visa impulsionar a economia, atrair investimentos e criar empregos, mas também pretende reduzir significativamente as emissões de carbono. A transição para o hidrogênio de baixa emissão de carbono é considerada uma estratégia-chave para o Brasil liderar a descarbonização da indústria e dos transportes.
Em meio a esses avanços, o Brasil reforça seu compromisso com a transição energética global, marcando seu lugar como protagonista na busca por soluções sustentáveis e inovadoras.