Resultados impulsionados pelo segmento de Distribuição refletem crescimento do consumo de energia e controle de custos
O Grupo CPFL Energia anunciou resultados impressionantes para o primeiro trimestre de 2024, com um Ebitda recorde de R$ 3,86 bilhões e um lucro líquido de R$ 1,75 bilhão. Esses números representam um aumento significativo em relação ao mesmo período do ano anterior, impulsionados principalmente pelo segmento de Distribuição da empresa.
O aumento do consumo de energia, especialmente devido às altas temperaturas, e o eficiente controle de custos em todos os setores de negócios contribuíram para esses resultados positivos. A carga na área de concessão registrou um aumento de 5,1%, enquanto o mercado de energia viu um crescimento nas vendas, com aumentos de 11,4% no setor residencial e de 10,0% no comercial.
No entanto, o aumento da inadimplência na Distribuição, atingindo 1,22%, foi um desafio durante o trimestre. Isso foi atribuído ao aumento do valor médio das faturas devido às temperaturas mais altas, bem como ao menor número de cortes de energia devido a questões de segurança relacionadas aos temporais.
Apesar desses desafios, os investimentos da CPFL Energia continuaram, totalizando R$ 1,09 bilhão no trimestre, com foco na expansão e modernização das redes de distribuição. O CEO do grupo, Gustavo Estrella, reiterou o compromisso da empresa de investir R$ 28,3 bilhões até 2028, principalmente em tecnologias para melhorar o atendimento ao cliente.
Além disso, a CPFL Energia foi reconhecida por suas práticas sustentáveis, ocupando o segundo lugar geral no Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3 e o primeiro lugar entre as empresas do setor de Utilities.
Finalmente, em uma Assembleia Geral Ordinária, a empresa aprovou o pagamento de dividendos no valor de R$ 3.173 milhões, demonstrando seu compromisso com os acionistas e sua sólida posição financeira.
A CPFL Energia continua a demonstrar força e resiliência em meio a um ambiente desafiador, mantendo seu foco na eficiência operacional, sustentabilidade e retorno aos acionistas.