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Leilão de petróleo e gás movimenta R$ 2,45 bilhões e garante R$ 1 bilhão para a União em 2025

5º Ciclo da Oferta Permanente atrai investidores nacionais e estrangeiros, bate recorde de arrecadação e consolida a confiança no mercado brasileiro de óleo e gás, com expansão dos investimentos para regiões como Norte e Nordeste

O setor de petróleo e gás brasileiro viveu, nesta terça-feira (17), um dos momentos mais expressivos de sua história recente. O leilão do 5º Ciclo da Oferta Permanente de Concessão, promovido pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), arrecadou R$ 989 milhões em bônus de assinatura e garantiu R$ 1,45 bilhão em investimentos exploratórios, totalizando um movimento financeiro superior a R$ 2,45 bilhões. É o maior resultado já registrado no modelo de concessão desde sua criação.

O certame contou com uma ampla participação de investidores, incluindo empresas do Brasil, Austrália, China, Estados Unidos e Portugal, que demonstraram confiança no ambiente regulatório e jurídico do país. Ao todo, foram 34 blocos arrematados, consolidando uma expansão geográfica relevante, especialmente para áreas historicamente menos exploradas, como as regiões Norte e Nordeste do Brasil.

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou que os números do leilão refletem a credibilidade conquistada pelo país junto ao mercado internacional. “Esse resultado comprova que estamos no caminho certo. Além de impulsionar a economia, promovemos desenvolvimento regional, geração de empregos e reafirmamos nosso compromisso com uma transição energética responsável”, afirmou.

Confiança, segurança jurídica e expansão regional

O leilão foi considerado um sucesso não apenas pela arrecadação recorde, mas também pela estratégia de expansão das áreas ofertadas. A inclusão de blocos na Margem Equatorial, Bacia do Parecis e Bacia de Pelotas simboliza um movimento de descentralização dos investimentos no setor de óleo e gás.

Segundo o ministro Silveira, essa distribuição mais equilibrada dos ativos exploratórios faz parte de uma política que busca combater as desigualdades regionais, gerar oportunidades fora dos grandes centros econômicos e fomentar o desenvolvimento sustentável.

“Nossa atuação foi decisiva para garantir que regiões como o Norte e o Nordeste passassem a atrair investimentos, gerar empregos de qualidade e movimentar a economia local. Sustentabilidade também significa inclusão social, desenvolvimento regional e oportunidades para todos”, reforçou Silveira.

Recorde que reafirma o ambiente de negócios brasileiro

O modelo de Oferta Permanente permite que as empresas escolham, a qualquer momento, áreas que desejam explorar, desde que estejam disponíveis. Isso traz maior previsibilidade e agilidade aos investidores, além de fortalecer a percepção de segurança jurídica no país.

“O sucesso de hoje é uma resposta direta à previsibilidade que construímos. Nosso compromisso com a segurança jurídica e a estabilidade regulatória permanece firme. Esse leilão é um exemplo de como é possível conciliar desenvolvimento econômico, responsabilidade ambiental e inclusão social”, completou o ministro.

Participação internacional reforçada

O leilão atraiu uma expressiva participação de empresas estrangeiras, demonstrando que o setor brasileiro de óleo e gás segue altamente competitivo no cenário global. Com investidores da Austrália, China, Estados Unidos e Portugal, além dos grandes players nacionais, o Brasil reafirma sua posição de destaque na indústria energética mundial.

A diversidade dos participantes não apenas fortalece o ambiente de negócios como também traz novas tecnologias, práticas e experiências que podem impulsionar ainda mais a eficiência e a sustentabilidade das operações no país.

Próximos passos para o setor

O montante arrecadado, tanto em bônus de assinatura quanto em investimentos futuros, será direcionado à União e a projetos de desenvolvimento exploratório. Esses recursos impulsionarão diretamente a economia, especialmente nas localidades onde os blocos estão situados, gerando empregos, renda e arrecadação de impostos.

Além disso, o fortalecimento da indústria de óleo e gás é considerado estratégico para garantir a segurança energética nacional, sobretudo durante a transição para uma matriz mais sustentável.

O governo reforça que continuará adotando medidas para assegurar equilíbrio entre desenvolvimento econômico, responsabilidade ambiental e inclusão social, princípios que norteiam a atual política energética brasileira.

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