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Setor Elétrico em Expansão: Hidrelétricas e Inovação como Chave para a Revolução Energética

Silveira destaca expansão do setor elétrico, leilões inéditos e aposta em energia renovável para impulsionar o desenvolvimento nacional

O Brasil está pavimentando o caminho para uma transformação energética robusta e sustentável. Durante a abertura da 8ª Conferência Nacional de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs) e Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGHs), realizada em Brasília, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ressaltou os avanços que o setor elétrico brasileiro vem conquistando e os planos ambiciosos para acelerar ainda mais essa evolução.

“Este é, sem dúvida, o ano do setor elétrico!” — declarou o ministro, destacando o planejamento estratégico que sustenta a realização de importantes leilões de geração e transmissão, incluindo o inédito leilão de baterias e a retomada dos leilões de PCHs. Segundo ele, essas iniciativas não são apenas marcos do governo atual, mas pilares que vão garantir energia mais acessível, limpa e com maior segurança para o país.

Energia renovável no centro da estratégia

O discurso de Silveira reforçou a prioridade dada à geração de energia renovável, com destaque para o potencial das hidrelétricas. Ele defendeu a necessidade de agilizar o licenciamento ambiental, um dos principais gargalos que travam novos empreendimentos. “Estamos gerando energia limpa como nunca. Mas precisamos acelerar o licenciamento ambiental para destravar esses projetos e garantir que as obras saiam do papel, gerando empregos e movimentando a economia local”, frisou o ministro.

O evento, promovido pela Associação Brasileira de Pequenas Centrais Hidrelétricas (ABRAPCH), reúne autoridades e especialistas do setor para debater temas cruciais como transição energética, segurança no fornecimento de energia e sustentabilidade ambiental.

Entre os assuntos em destaque, está o papel das usinas reversíveis — uma tecnologia que permite armazenar energia elétrica utilizando a força da água, e que tem sido estudada como alternativa estratégica para garantir estabilidade ao sistema elétrico, especialmente em momentos de maior demanda.

Planejamento estratégico e abertura de mercado

A diretora de Programa da Secretaria Executiva, Isabela Vieira, representando o secretário Nacional de Energia Elétrica (SNEE), Gentil Nogueira, participou do painel “O Setor Elétrico Brasileiro (SEB) e a Transição Energética e Climática”. Ela destacou as políticas públicas em andamento e a necessidade de reavaliar a distribuição de encargos e custos setoriais para modernizar o setor.

“Tem algumas mudanças que, como o ministro Alexandre tem falado, são relevantes para nós, como trabalhar na distribuição de alguns encargos, de custos setoriais e a abertura do mercado de energia”, explicou Isabela. A abertura do mercado, aliás, foi um dos pontos mais discutidos, reforçando o compromisso do governo em democratizar o acesso à energia elétrica e estimular a concorrência, o que pode resultar em tarifas mais competitivas para consumidores e empresas.

A integração de fontes renováveis na matriz energética também ganhou protagonismo nas discussões. Especialistas apresentaram soluções para ampliar a eficiência energética e destacaram a importância de manter o planejamento estratégico em linha com os desafios climáticos que o país e o mundo enfrentam.

Inovação e futuro do setor elétrico

Além dos debates, a conferência conta com uma feira de exposições, onde estão sendo apresentadas novas tecnologias que podem redefinir o futuro do setor elétrico no Brasil. Com o avanço das PCHs, o país sinaliza uma aposta certeira em uma matriz energética diversificada e resiliente, capaz de acompanhar a crescente demanda por eletricidade de forma sustentável.

Para o ministro Alexandre Silveira, o caminho está traçado: expandir a geração de energia limpa, acelerar processos burocráticos e garantir que a transição energética aconteça de forma inclusiva e estratégica. O Brasil, segundo ele, tem todos os recursos necessários para liderar esse movimento global.

“Vamos produzir mais, gerar empregos e garantir uma energia mais barata e sustentável. Esse é o Brasil que queremos construir juntos!”, finalizou Silveira.

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