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ANEEL aprova redução média de 3,49% nas tarifas da Equatorial Alagoas: alívio para consumidores em todo o estado

Nova medida impactará mais de 1,3 milhão de unidades consumidoras a partir de 3 de maio

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou uma decisão histórica que trará alívio para os consumidores de energia elétrica em Alagoas. Após um período de consulta pública e debates, a ANEEL aprovou a redução média de 3,49% nas tarifas da Equatorial Alagoas Distribuidora de Energia S.A., empresa responsável pelo fornecimento de energia para mais de 1,3 milhão de unidades consumidoras em todo o estado.

Novos índices e impactos

A partir desta sexta-feira, 3 de maio, os novos índices tarifários entrarão em vigor. Para os consumidores residenciais, representados pela classe B1, a redução será de 0,21%. Já para os consumidores cativos, nas categorias de baixa e alta tensão, os percentuais de redução serão de 0,26% e surpreendentes 11,80%, respectivamente, resultando em uma média de queda de 3,49% para o consumidor final.

Entre os fatores que mais contribuíram para essa redução estão a retirada dos componentes financeiros estabelecidos no último processo tarifário, demonstrando um esforço conjunto para garantir tarifas mais justas e acessíveis para a população.

Consulta pública e transparência

A decisão da ANEEL foi precedida por um período de consulta pública, no qual a sociedade teve a oportunidade de contribuir com suas opiniões e sugestões entre 1º de fevereiro e 18 de março. Além disso, uma sessão presencial foi realizada em Maceió, capital do estado, no dia 29 de fevereiro, permitindo um debate aberto e transparente sobre o tema.

Revisão tarifária x Reajuste tarifário

É importante distinguir entre a Revisão Tarifária Periódica (RTP) e o Reajuste Tarifário Anual (RTA). Enquanto a RTP é um processo mais complexo, no qual são definidos diversos aspectos como custo eficiente da distribuição, metas de qualidade e perdas de energia, o RTA é um procedimento mais simples, realizado nos anos em que não há RTP. Em ambos os casos, os custos com compra e transmissão de energia são repassados, assim como os encargos setoriais que custeiam políticas públicas estabelecidas por lei.

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