MME e Governo do Piauí Discutem Transmissão de Energia Elétrica e Projeto de Hidrogênio para o Nordeste

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Ambas as iniciativas são alvo de estudos conjuntos realizados pelo Ministério de Minas e Energia e a Empresa de Pesquisa Energética

O Secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do Ministério de Minas e Energia (MME), Thiago Barral, recebeu o governador do Piauí, Rafael Fonteles, para discutir os estudos de planejamento da transmissão de energia elétrica e de hidrogênio na região do Nordeste do país.

O secretário do MME enfatizou que, atendendo ao pedido do ministro Alexandre Silveira, o ministério tem colaborado com a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) na realização de estudos de viabilidade para novos projetos de transmissão na região nordestina, incluindo a produção de hidrogênio. “Trata-se de um estudo inédito e desafiador, com a definição da metodologia para as obras necessárias e seus respectivos cronogramas sendo um dos desafios”, destacou Barral.

Para o governador Fonteles, os investimentos em hidrogênio são de suma importância não apenas para o Piauí, mas para toda a região nordestina, sendo parte da estratégia para atrair a indústria verde para a área. “Precisamos unir esforços para acelerar os estudos e implementar os projetos de hidrogênio”, afirmou. O Governo do Piauí tem promovido o estado como um destino para investimentos de empresas interessadas na produção de hidrogênio com baixa emissão de carbono.

No ano anterior, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, participou de um evento de assinatura de memorando de entendimento entre o Consórcio Nordeste e o Banco Mundial. Esse memorando visava a colaboração entre as duas entidades para o desenvolvimento de mecanismos financeiros que viabilizassem projetos relacionados à expansão de energia renovável com o uso de hidrogênio de baixo teor de carbono.

O acordo celebrado também tinha como objetivo construir novas cadeias de valor nos estados do Nordeste, transformando a região em um polo da economia verde. Esse esforço está alinhado com a estratégia do Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2), que busca consolidar o Brasil como um país competitivo globalmente e capaz de estabelecer grandes polos de produção e demanda de hidrogênio.

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