Com crescimento acelerado e demanda por alimentos saudáveis, setor alimentício investe em tecnologia para modernizar operações e garantir competitividade global
A indústria brasileira de alimentos e bebidas ocupa posição estratégica na economia nacional. Representando 10,7% do Produto Interno Bruto (PIB) e empregando cerca de 2 milhões de pessoas diretamente, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA), o setor é o maior do país e responde por um volume expressivo das exportações nacionais. O Brasil, inclusive, é o maior exportador mundial de alimentos industrializados, com presença em cerca de 190 países.
Nesse cenário altamente competitivo, a eficiência operacional e a segurança dos processos industriais tornaram-se elementos-chave para a manutenção da liderança no mercado global. Uma das frentes tecnológicas que vem ganhando espaço nas plantas industriais é o uso de motores elétricos modernos e eficientes, que desempenham papel decisivo na automação, no controle de processos e na redução de custos operacionais.
Eficiência energética e segurança como prioridades
A crescente demanda por alimentos mais saudáveis e produzidos sob rigorosos padrões de qualidade impulsiona a modernização da cadeia produtiva. Um levantamento da consultoria Technavio aponta que o segmento de alimentos saudáveis e de bem-estar deverá crescer 8,27% em 2024 e atingir um aumento de US$ 541,5 bilhões até 2028, com taxa de crescimento anual composta (CAGR) de 9,27%. Isso exige que as indústrias se adaptem rapidamente para atender às novas exigências do mercado e dos consumidores.
De acordo com Drauzio Menezes, diretor da Hercules Energia em Movimento, a escolha correta dos equipamentos, especialmente os motores elétricos, tem impacto direto na produtividade e na segurança da indústria alimentícia. “Os motores de carcaça de alumínio são ideais, pois dissipam melhor o calor, são mais leves e oferecem maior resistência a ambientes agressivos. Além disso, a durabilidade é superior aos motores com carcaça de ferro fundido”, explica.
A Hercules desenvolve e fornece motores elétricos monofásicos, trifásicos e customizados, atendendo às diferentes demandas do setor alimentício. Segundo o executivo, esses motores são projetados com foco em eficiência energética, confiabilidade e adequação às condições específicas de operação. “Nossos motores possuem rendimentos aprovados pelo Inmetro e são fabricados conforme as normas internacionais NEMA e IEC. Eles suportam variações de tensão elétrica, com faixas de 110V a 127V e 220V a 254V, garantindo operação estável mesmo em ambientes com oscilações de rede”, completa Menezes.
Tecnologia que gera valor e qualidade
A automação industrial, impulsionada pelo uso de motores elétricos eficientes, permite que a indústria de alimentos opere com mais precisão, padronização e controle de qualidade. Isso é essencial, sobretudo quando se trata de alimentos que exigem condições rigorosas de higiene, temperatura e conservação.
Além disso, os motores elétricos modernos apresentam menor consumo de energia, o que contribui para a sustentabilidade ambiental e redução de custos com eletricidade – um fator relevante em tempos de aumento tarifário e preocupação com a pegada de carbono do setor industrial.
Outra vantagem é a facilidade de manutenção e a flexibilidade de adaptação a diferentes linhas de produção, o que torna os motores elétricos da Hercules uma solução estratégica para empresas que buscam escalabilidade, segurança operacional e diferenciação competitiva.
O futuro da indústria de alimentos é tecnológico
O crescimento acelerado da indústria alimentícia exige investimentos constantes em inovação. A adoção de motores elétricos de alta performance não é apenas uma resposta às exigências técnicas da produção moderna, mas também uma escolha estratégica para sustentar o crescimento e garantir a excelência do produto final.
“Quando a indústria investe em equipamentos de alto desempenho, ela não só amplia sua capacidade produtiva, como também atende de forma mais eficiente às exigências de um mercado global cada vez mais voltado para a qualidade, segurança e sustentabilidade”, reforça Menezes.
Com a modernização industrial impulsionada pela eletrificação e pela eficiência energética, o Brasil reafirma sua posição como potência mundial no setor de alimentos – agora, com o apoio da tecnologia como principal aliada.