Com investimento de R$ 2,67 milhões, projeto de Eficiência Energética inclui microusina fotovoltaica e substituição de mais de 38 mil lâmpadas, reforçando compromisso com sustentabilidade e gestão eficiente de energia
O maior complexo hospitalar da América Latina, o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP (HCFMUSP), acaba de dar um passo importante rumo à sustentabilidade energética. Entrou em operação a nova microusina solar fotovoltaica instalada no hospital, fruto de um projeto de Eficiência Energética desenvolvido pela Enel São Paulo, concessionária responsável pelo fornecimento de energia elétrica na capital paulista e região metropolitana.
Com potência instalada de 47,7 kWp, a planta solar tem capacidade equivalente ao consumo médio de 36 residências, contribuindo de forma direta para a redução da conta de energia da instituição e para o uso de fontes renováveis em ambientes de alta demanda energética, como unidades hospitalares.
O projeto recebeu um investimento total de R$ 2,67 milhões e integra o Programa de Eficiência Energética da Enel São Paulo, que existe desde 1999 e já alocou cerca de R$ 1,1 bilhão em 438 projetos focados em consumo consciente, modernização de equipamentos e ações educacionais voltadas ao uso racional da energia.
Eficiência energética no maior complexo hospitalar do país
Além da instalação da microusina solar, o projeto contemplou a substituição de mais de 38 mil lâmpadas e luminárias nas principais unidades do HCFMUSP: Prédio dos Ambulatórios, Instituto Central e InCor (Instituto do Coração). As novas luminárias, equipadas com tecnologia LED, substituem modelos fluorescentes tubulares e compactos, promovendo maior eficiência, economia e vida útil.
A modernização da iluminação representa uma economia significativa no consumo de energia elétrica, além de proporcionar melhores condições de luminosidade para profissionais de saúde, pacientes e visitantes. Em ambientes hospitalares, onde o funcionamento é contínuo e a precisão visual é crítica, a melhoria da infraestrutura energética é especialmente relevante.
Energia solar como aliada da saúde pública
A adoção de fontes renováveis de energia por instituições públicas, especialmente hospitais, está em linha com os esforços globais de descarbonização da matriz energética e redução da pegada de carbono. A geração de energia solar no HCFMUSP não apenas traz benefícios econômicos como também reduz emissões de gases de efeito estufa, reforçando o papel do setor elétrico na construção de um futuro mais sustentável.
“A energia solar é uma solução estratégica para ambientes de grande consumo e operação contínua. O projeto com o Hospital das Clínicas reforça o compromisso da Enel com a eficiência, inovação e responsabilidade socioambiental”, destacou um porta-voz da distribuidora.
A usina solar do HC simboliza uma mudança de paradigma na forma como instituições públicas podem produzir e consumir sua própria energia, utilizando infraestrutura ociosa (como telhados e coberturas) para gerar valor ambiental e econômico. A operação da microusina também pode servir como referência para outras instituições hospitalares e educacionais no país.
Programa de Eficiência Energética: 25 anos de impacto
O Programa de Eficiência Energética da Enel São Paulo é regulado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e atua em várias frentes: substituição de equipamentos obsoletos por versões mais modernas, projetos de geração distribuída, modernização de sistemas de iluminação pública e capacitação da população sobre o uso consciente da energia elétrica.
Com um portfólio robusto e resultados expressivos, o programa já beneficiou milhares de consumidores, tanto do setor público quanto privado. Além dos impactos diretos na economia de energia, os projetos também contribuem para educação ambiental, responsabilidade social e inovação tecnológica.
No caso do Hospital das Clínicas, o projeto representa mais do que economia financeira: ele traduz uma visão integrada de eficiência, inovação e sustentabilidade, em uma das instituições mais emblemáticas da saúde pública brasileira.
A expectativa é que iniciativas como essa sejam ampliadas para outros equipamentos públicos de grande porte, contribuindo para a transição energética do país e para a democratização do acesso à geração distribuída.
