Com mais de 50 carregadores rápidos em funcionamento, montadora lidera movimento pela transição energética no setor automotivo e projeta 150 eletropostos públicos até 2025
A BYD tem avançado de forma significativa na construção de uma infraestrutura de recarga rápida e pública voltada à mobilidade elétrica. A empresa já instalou mais de 50 carregadores rápidos em concessionárias espalhadas por grandes centros urbanos, como São Paulo, Salvador, Brasília e Florianópolis, com um diferencial importante: os eletropostos são abertos a qualquer motorista de carro elétrico, independentemente da marca.
Desde o início da operação dos carregadores, já foram fornecidos mais de 1.435.000 kWh, o que representa uma redução estimada de 215 toneladas de CO₂ na atmosfera — resultado direto da substituição do combustível fóssil por energia elétrica limpa. A expectativa da BYD é ambiciosa: alcançar mais de 150 pontos de recarga rápida em todo o país até o fim de 2025, consolidando uma das maiores redes privadas de recarga pública do Brasil.
Inovação tecnológica e experiência do usuário
O projeto é integrado ao aplicativo BYD Recharge, que centraliza toda a jornada do usuário: localização dos carregadores, reserva de vaga, monitoramento em tempo real, histórico de consumo, encerramento remoto da carga, relatórios ambientais, cupons de desconto e atendimento ao cliente, disponível inclusive aos finais de semana e feriados.
Segundo Alexandre Baldy, vice-presidente sênior da BYD Brasil e Head Comercial e de Marketing da BYD Auto, o investimento em infraestrutura vai além da oferta de veículos.
“Nossa proposta vai além de vender veículos elétricos e híbridos. Estamos ajudando a construir uma infraestrutura confiável para o Brasil avançar na transição energética, com foco na descarbonização do transporte. Cada carregador instalado é um passo a mais rumo a um futuro mais limpo e eficiente”, afirma Baldy.
Todos os equipamentos instalados nas concessionárias BYD são de recarga rápida, com potência de até 120 kW, capazes de recarregar até 80% da bateria de um veículo em aproximadamente 30 minutos, um dos principais fatores que elevam a confiança do consumidor na adoção da tecnologia.
Resultados por cidade e impacto ambiental
As seis concessionárias que mais forneceram energia elétrica até agora refletem a concentração urbana do avanço da mobilidade elétrica. Destaque para a unidade de Brasília, que lidera o ranking:
Posição | Cidade | Concessionária | Energia (kWh) | CO₂ evitado (ton) |
---|---|---|---|---|
1º | Brasília | Bali Saan | 75.234 | 6,77 |
2º | Salvador | Via Sul | 68.392 | 6,16 |
3º | São Paulo | Nações Unidas | 61.956 | 5,58 |
4º | Salvador | Parvi Paralela | 56.627 | 5,10 |
5º | São Paulo | HBW | 55.135 | 4,96 |
6º | Florianópolis | DVA | 40.480 | 3,64 |
Essas seis unidades, sozinhas, foram responsáveis por mais de 32 toneladas de CO₂ evitadas, com base na estimativa média de que 1 kWh de energia elétrica evita 0,090 kg de dióxido de carbono quando comparado a um carro movido a combustível fóssil.
Distribuição nacional e estratégia de expansão
A rede de carregadores rápidos da BYD já está presente nas cinco regiões do Brasil, consolidando a infraestrutura necessária para a expansão da mobilidade elétrica no país. No Nordeste, Salvador se destaca com um consumo superior a 125 mil kWh, resultado das operações nas concessionárias Via Sul e Parvi Paralela. No Sudeste, São Paulo contabiliza aproximadamente 117 mil kWh fornecidos pelos eletropostos localizados nas unidades Nações Unidas e HBW.
Já no Centro-Oeste, Brasília abriga o eletroposto com maior consumo individual de energia do Brasil, refletindo a crescente adesão à tecnologia elétrica na capital federal. No Sul, Florianópolis ultrapassou a marca de 40 mil kWh, enquanto no Norte, o início das operações marca o avanço do plano de expansão da BYD, previsto para alcançar ainda mais localidades até 2025.
Mobilidade elétrica como vetor de sustentabilidade
O plano da BYD é mais do que comercial: ele é estratégico e ambientalmente responsável. A empresa busca posicionar-se como protagonista na transição energética brasileira, conectando veículos eletrificados, sistemas de geração solar, armazenamento de energia e infraestrutura de recarga.
“Cada quilowatt recarregado representa menos poluentes no ar e menos dependência de combustíveis fósseis. É um movimento de transformação silenciosa, mas profunda, e a rede BYD Recharge é o fio condutor dessa mudança”, complementa Baldy.
A consolidação da infraestrutura é também uma resposta à barreira estrutural que ainda afasta consumidores em regiões menos desenvolvidas: a falta de eletropostos confiáveis fora dos grandes centros. Ao democratizar a recarga rápida com pontos públicos em concessionárias, a BYD amplia o acesso à mobilidade sustentável e eficiente.