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Eneva Expande Capacidade de Geração e Gás Natural no 1T25 e Refirma sua Estratégia de Crescimento Sustentável

Com novo ciclo de investimentos, empresa fortalece posição no setor de energia brasileiro e avança em projetos de liquefação e geração térmica.

A Eneva S.A., companhia integrada de geração de energia e exploração e produção de hidrocarbonetos, anunciou nesta semana seus resultados operacionais preliminares e não auditados referentes ao primeiro trimestre de 2025 (1T25). Os dados reforçam o compromisso da empresa com a expansão de sua infraestrutura, a diversificação do portfólio energético e a consolidação de sua estratégia de crescimento sustentável no mercado brasileiro.

Entre os principais destaques do trimestre estão a entrada em operação comercial da UTE Parnaíba VI, o comissionamento do segundo trem da planta de liquefação de gás no Complexo Parnaíba, a decisão de investimento para um terceiro trem de liquefação e a incorporação de novas usinas térmicas ao portfólio da companhia.

Avanços Estratégicos: Novo Capítulo para a Geração Térmica e Gás Natural

O trimestre marcou a entrada em operação da UTE Parnaíba VI, resultado do fechamento do ciclo térmico da UTE Parnaíba III, adicionando aproximadamente 90 MW à capacidade de geração da companhia e um incremento estimado de R$ 117 milhões por ano em Receita Fixa até 2049. A usina já opera com contrato no Ambiente de Contratação Regulada (ACR), com compromisso de entrega de 70 MW médios.

Simultaneamente, a Eneva finalizou o comissionamento do segundo trem de sua planta de liquefação no Complexo Parnaíba, elevando a capacidade instalada para 600.000 m³/dia — volume já 100% contratado. Além disso, a empresa aprovou o FID (Final Investment Decision) para a construção do terceiro trem, que aumentará a capacidade total para 900.000 m³/dia, expandindo significativamente sua atuação no mercado de gás natural liquefeito (GNL) em pequena escala.

Outro movimento importante foi a formalização da incorporação das UTEs Linhares, Povoação e Viana, prevista para janeiro de 2025, o que deve gerar sinergias operacionais e financeiras relevantes para a companhia.

Resultados Operacionais: Solidez na Geração e Produção

A geração bruta total da Eneva no 1T25 foi de 1.178 GWh, com 841 GWh originados de seu parque térmico. A produção de gás natural totalizou 0,20 bilhão de metros cúbicos (bcm) no período, sendo 0,15 bcm provenientes do Complexo Parnaíba e 0,06 bcm da Bacia do Amazonas.

Apesar do cenário favorável de alta geração hídrica no Sistema Interligado Nacional (SIN), a Eneva manteve elevada disponibilidade operacional em seus ativos, o que possibilitou flexibilidade para despachos estratégicos em momentos de demanda. A disponibilidade da UTE Jaguatirica II, no sistema isolado de Roraima, alcançou 99%, com geração líquida de 211 GWh.

Já o Complexo Solar Futura, composto por 22 usinas fotovoltaicas, registrou geração líquida de 334 GWh no trimestre, com alta disponibilidade (97,9%), embora impactado por restrições de escoamento devido à indisponibilidade do bipolo Xingu-Estreito.

Contexto de Mercado: Crescimento da Carga e Pressão sobre o SIN

O mercado energético no primeiro trimestre de 2025 foi marcado por maior carga no SIN, com cinco recordes consecutivos de carga instantânea registrados pelo Operador Nacional do Sistema (ONS). Essa elevação impulsionou o Preço de Liquidação das Diferenças (PLD), especialmente nos submercados Sudeste e Sul, devido à combinação entre aumento de demanda e redução da energia armazenada nos reservatórios.

Problemas de transmissão — como o colapso de torres no bipolo Xingu-Estreito — agravaram as limitações no escoamento da energia das regiões Norte e Nordeste para o Sudeste, impactando também a exportação de energia térmica para a Argentina, importante frente de negócios para a Eneva.

Perspectivas e Compromisso com o Futuro

Com os novos investimentos em liquefação e a expansão de sua capacidade térmica, a Eneva reafirma sua estratégia de integrar geração e suprimento de gás, posicionando-se de maneira competitiva no cenário de transição energética. A manutenção de reservas 2P em 45,8 bcm, combinada com contratos de longo prazo e a consolidação no mercado de GNL em pequena escala, reforça a resiliência e a perspectiva de crescimento sustentável da companhia.

O fortalecimento da infraestrutura, a excelência operacional e o foco em inovação consolidam a Eneva como uma das protagonistas do setor energético brasileiro no médio e longo prazo.

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