A CPFL Renováveis fortalece a transição energética no Brasil com a inauguração da PCH Lúcia Cherobim, que alia inovação tecnológica e benefícios para as comunidades locais
Com a inauguração da Pequena Central Hidrelétrica (PCH) Lúcia Cherobim, a CPFL Renováveis reafirma seu protagonismo na matriz energética nacional e dá mais um passo rumo a um futuro movido por fontes sustentáveis. O empreendimento, instalado entre os municípios de Porto Amazonas e Lapa, no Paraná, simboliza mais do que a entrega de 28 MW ao sistema elétrico brasileiro — representa um compromisso direto com a sustentabilidade, a inclusão social e a inovação tecnológica.
Fruto de um investimento robusto de R$ 421 milhões, a nova PCH reforça a estratégia da CPFL Renováveis em ampliar a geração de energia limpa no país. Em 2024, a companhia já registrava 96% de sua geração advinda de fontes renováveis. Com a nova unidade, soma-se ao portfólio da empresa uma capacidade projetada superior a 4.300 MW, consolidando a CPFL como uma das líderes em energia limpa no Brasil.
“O projeto Lúcia Cherobim simboliza nosso esforço constante em promover a transição energética brasileira com responsabilidade ambiental e compromisso social”, declarou Gustavo Estrella, presidente do Grupo CPFL.
Infraestrutura moderna e integrada ao meio ambiente
A PCH Lúcia Cherobim aproveita o potencial hidrelétrico do rio Iguaçu e foi projetada com rigorosos critérios de segurança e eficiência. A usina conta com uma barragem de 516 metros de extensão, três unidades geradoras, reservatório de 1,47 km² e uma linha de transmissão de 3,29 km, integrando-se ao sistema nacional de forma eficiente e ambientalmente responsável.
O vertedouro do tipo soleira livre foi construído com concreto compactado a rolo diretamente no leito do rio, cumprindo os padrões de segurança exigidos pela Política Nacional de Segurança de Barragens (Lei nº 12.334/2010). Além disso, a operação da barragem é monitorada em tempo real pelo Centro de Gestão de Barragens da CPFL, em Campinas (SP), que aplica tecnologias como machine learning para prever e prevenir possíveis riscos operacionais.
Compromisso com o desenvolvimento local
Desde sua concepção, a PCH Lúcia Cherobim teve como prioridade integrar o projeto ao cotidiano das comunidades vizinhas. Mais de 1.800 empregos foram gerados ao longo da obra, com destaque para a contratação de trabalhadores locais e a oferta de cursos profissionalizantes em parceria com o SENAI de Curitiba. As capacitações, que incluíram formações em alvenaria e armação de ferro, beneficiaram diretamente mais de 100 moradores.
Além disso, o Centro de Comunicação (CEC), implantado ainda em 2021, serviu como elo entre a população e o empreendimento. Foram mais de 30 oficinas socioculturais, atendendo a mais de 2.000 pessoas, além de acompanhamento psicossocial à única família realocada pela construção da usina.
Uma homenagem à engenharia e à história do Paraná
Mais do que um nome, a PCH Lúcia Cherobim carrega uma homenagem significativa. Lúcia Cherobim foi a primeira engenheira civil formada no estado do Paraná e uma das pioneiras no Brasil, graduando-se pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) em 1946. Sua trajetória rompeu barreiras em uma época em que a presença feminina na engenharia era rara, e seu legado se estende à educação e à valorização da ciência e da tecnologia no país.
A escolha de seu nome para batizar o empreendimento é um tributo à sua luta, inteligência e contribuição para o desenvolvimento regional, alinhando-se aos valores de inclusão, diversidade e sustentabilidade defendidos pela CPFL Renováveis.
A energia que transforma
O legado da PCH Lúcia Cherobim vai além da geração de energia. Trata-se de um modelo de desenvolvimento que une inovação tecnológica, responsabilidade social e respeito ao meio ambiente. Ao fortalecer a matriz energética com fontes limpas e incentivar o crescimento das comunidades locais, a CPFL Renováveis demonstra como grandes obras podem — e devem — deixar um impacto positivo duradouro onde se instalam.
Essa inauguração reforça o papel das PCHs na transição energética nacional. Com menor impacto ambiental e elevada capacidade de integração com o meio social e produtivo, esse modelo se consolida como uma solução inteligente e eficiente para um Brasil mais verde e sustentável.