Diretor-geral Enio Verri destaca avanços na transição energética e impacto social da usina
Nos últimos dois anos, a Itaipu Binacional consolidou seu papel como protagonista não apenas na geração de energia, mas também no desenvolvimento sustentável do Brasil e do Paraguai. Em um encontro com os empregados nesta quarta-feira (12), o diretor-geral brasileiro, Enio Verri, fez um balanço de sua gestão, destacando conquistas que vão desde a ampliação de programas socioambientais até a liderança da empresa em inovação energética.
Desde que assumiu o cargo em março de 2023, Verri tem reforçado a ideia de que a missão da Itaipu vai além da produção de energia elétrica. Sob sua liderança, a binacional celebrou marcos históricos, como os 50 anos de sua fundação, 40 anos de geração ininterrupta de energia e o impressionante recorde de 3 bilhões de MWh gerados, garantindo um lugar no Guinness World Records como a maior geradora de energia limpa e renovável do mundo.
“A Itaipu é uma potência porque conta com uma equipe comprometida e incansável. O trabalho das nossas diretorias, aliado à dedicação dos empregados, nos permite gerar energia com qualidade e, ao mesmo tempo, promover desenvolvimento”, afirmou o diretor-geral.
Impacto direto na economia e na sociedade
Além de garantir energia para milhões de brasileiros e paraguaios, Itaipu se tornou peça-chave na estabilidade tarifária do Brasil. Um dos principais exemplos desse impacto foi o pagamento do Bônus Itaipu, que entrou como crédito na conta de luz de 78 milhões de brasileiros em janeiro, ajudando a conter a inflação no país. “Hoje, somos uma âncora para o preço da tarifa de energia”, ressaltou Verri.
O programa Itaipu Mais que Energia também se expandiu significativamente, fortalecendo ações socioambientais em 434 municípios do Paraná e Mato Grosso do Sul. Entre os avanços, estão a preservação de 9 mil nascentes, a capacitação de 18 mil servidores públicos e o apoio a comunidades vulneráveis. Outro destaque foi o investimento de R$ 400 milhões, em parceria com a Caixa, para projetos de biodiversidade, desenvolvimento comunitário e saúde.
Em uma iniciativa inédita, a Itaipu também assinou um acordo histórico no Supremo Tribunal Federal (STF) para a compra de 3 mil hectares de terras destinadas a comunidades indígenas do Oeste do Paraná, promovendo a inclusão e a reparação histórica dessas populações.
Liderança na transição energética
A agenda da transição energética sustentável se tornou uma prioridade na gestão de Enio Verri. A Itaipu tem trabalhado em projetos que impulsionam o uso de fontes renováveis e novas tecnologias, consolidando sua posição de vanguarda no setor.
Uma das grandes inovações foi o lançamento da primeira planta piloto do Brasil para a produção de petróleo sintético a partir de biogás. A tecnologia, desenvolvida em parceria com o Centro Internacional de Energias Renováveis (CIBiogás), tem potencial para revolucionar o setor ao permitir a produção de combustível sustentável para aviação (SAF).
Outro passo importante será a construção de uma usina solar flutuante no reservatório da Itaipu, cuja ordem de serviço será assinada nesta quinta-feira (13). O projeto reforça o compromisso da empresa com a diversificação da matriz energética e o uso eficiente dos recursos naturais.
Além disso, a Itaipu tem investido na infraestrutura necessária para receber a COP30, em Belém. Com aporte de R$ 1,3 bilhão, a empresa está financiando obras estratégicas para a cidade que sediará a conferência climática da ONU em novembro.
O futuro da Itaipu
Nos próximos anos, a Itaipu pretende continuar avançando em inovação e infraestrutura. Entre os projetos anunciados por Verri estão a construção de um novo centro corporativo, a modernização do Centro de Recepção de Visitantes e a ampliação do Edifício da Produção. Também foi confirmado o início das obras do campus da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila), fortalecendo a educação e o desenvolvimento científico na região.
Com uma atuação que equilibra eficiência energética, impacto social e inovação, a Itaipu segue como referência global em energia limpa. “A transição energética não é apenas uma necessidade, mas uma oportunidade de construir um futuro mais justo e sustentável. E a Itaipu está comprometida em liderar essa transformação”, concluiu Verri.