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Mulheres que impulsionam a transição energética: conheça as vencedoras do prêmio da ENGIE

Iniciativa reconhece engenheiras e pesquisadoras que estão transformando o setor de energia no Brasil e na França

A transição energética é um dos maiores desafios globais do século 21, e as mulheres têm desempenhado um papel essencial nesse processo. Para fortalecer essa presença e incentivar ainda mais a participação feminina na pesquisa e na engenharia, a ENGIE, em parceria com a Embaixada da França, anunciou as vencedoras do prêmio “Mulheres na Transição Energética”.

A premiação tem o objetivo de valorizar e dar visibilidade ao trabalho de mulheres que desenvolvem soluções inovadoras para um futuro mais sustentável. Foram reconhecidas quatro profissionais cujos projetos impactam diretamente a transição energética, promovendo avanços tecnológicos e sociais no setor. Como reconhecimento pelo trabalho, as vencedoras embarcarão em uma experiência exclusiva na França, onde participarão de uma semana intensa de aprendizado e trocas de conhecimento com especialistas franceses.

Quem são as vencedoras e seus projetos?

Na categoria “Mulher Engenheira ENGIE Brasil na Transição Energética”, voltada exclusivamente para funcionárias da empresa, duas profissionais foram premiadas:

  • Tatiana Yukari Miyazaka, com o projeto “Energia renovável transformando o segmento de shopping centers”, que explora soluções para tornar esse setor mais eficiente e sustentável.
  • Camylla Amorim, com a pesquisa “Framework de análise de performance de aerogeradores e estratégia de comunicação”, que busca otimizar a eficiência dos parques eólicos por meio de um modelo estruturado de análise e comunicação de dados.

Na categoria “Mulher Engenheira na Transição Energética”, a vencedora foi Joandra Ribeiro Gomes, pelo projeto “Energia elétrica para comunidades isoladas”, que propõe alternativas sustentáveis para levar eletricidade a áreas remotas do Brasil.

Já na categoria “Mulher Pesquisadora na Transição Energética”, o prêmio foi concedido à Juliana Souza Baioco, pelo trabalho “Avaliação e seleção de reservatórios para armazenamento subterrâneo de gás natural”, um tema crucial para a segurança energética e a descarbonização da matriz energética.

Uma jornada transformadora na França

Como parte da premiação, as vencedoras embarcarão para a França na semana do Dia Internacional da Mulher e da Menina na Ciência (11 de fevereiro, UNESCO), onde participarão de uma programação exclusiva.

Durante a estadia, elas terão reuniões com stakeholders do setor energético francês, visitarão o Ministério de Transição Energética da França, conhecerão o centro de Pesquisa e Desenvolvimento da ENGIE, além de interagir com equipes especializadas na empresa.

Para Sophie Quarré de Verneuil, diretora de Pessoas e Cultura da ENGIE Brasil, essa experiência será fundamental para expandir o impacto dos projetos vencedores. “Este prêmio é uma oportunidade para reconhecer e impulsionar o papel das mulheres na pesquisa e na engenharia, áreas fundamentais para a construção de um futuro mais sustentável. As ganhadoras vão ter a oportunidade de vivenciar uma experiência transformadora em Paris, ampliando seus horizontes profissionais e compartilhando conhecimento entre Brasil e França”, destacou Sophie.

O Embaixador da França no Brasil, Emmanuel Lenain, também reforçou a importância da colaboração internacional nesse processo. “A transição energética é um desafio global e o papel das mulheres é essencial para que possamos avançar com inovação e criatividade. A França e o Brasil, ao trabalharem juntos em projetos como esse prêmio, reforçam o compromisso com a transição energética e a igualdade de gênero.”

Mais reconhecimento para mulheres na energia

O prêmio “Mulheres na Transição Energética” faz parte de um movimento crescente para ampliar a diversidade e a inclusão no setor de energia. Ainda que os avanços sejam notáveis, os desafios para garantir maior equidade de gênero em áreas técnicas e científicas ainda são significativos.

A seleção das vencedoras foi realizada por um painel de especialistas da ENGIE Brasil, da Embaixada da França e de acadêmicos especializados no tema. As colaboradoras da ENGIE foram escolhidas internamente, seguindo critérios similares aos da convocação externa e com a avaliação do Comitê Executivo da empresa.

A iniciativa reforça que a transição energética não se trata apenas de novas tecnologias, mas também de incluir talentos diversos para enfrentar os desafios do setor de forma mais eficiente. Com essa premiação, a ENGIE e a Embaixada da França abrem portas para que mais mulheres sejam protagonistas na construção de um futuro sustentável.

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