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Modernização de Subestação Santo Ângelo: Eletrobras Investe R$ 22,3 Milhões para Reforçar o Sistema Elétrico no Sul do Brasil

Projeto amplia eficiência, garante segurança energética no Rio Grande do Sul e fortalece conexão elétrica entre Brasil e Argentina

A Eletrobras concluiu um importante projeto de modernização na Subestação Santo Ângelo, localizada na histórica região das Missões, no noroeste do Rio Grande do Sul. Com um investimento de R$ 22,3 milhões, o projeto reforça a segurança e a confiabilidade do fornecimento elétrico, contribuindo para a estabilidade do sistema de transmissão em uma região estratégica do país e para a interligação energética entre Brasil e Argentina.

As melhorias, concluídas em dezembro de 2024, envolveram a substituição de mais de 40 equipamentos críticos, incluindo painéis de proteção e controle, transformadores de corrente e dispositivos de pátio. As obras, cadastradas junto ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), foram realizadas ao longo de dois anos e contaram com uma coordenação cuidadosa para garantir a execução com segurança e qualidade.

Patrick Cardoso, gerente de Implantação de Transmissão da CGT Eletrosul, destacou a importância do projeto. “O trabalho coordenado entre diferentes áreas viabilizou a substituição de equipamentos críticos, proporcionando ainda mais confiabilidade ao sistema de transmissão do noroeste gaúcho. A qualidade técnica e o comprometimento com a segurança marcaram a execução do projeto”, afirmou.

Uma Peça-Chave no Sistema Elétrico

A Subestação Santo Ângelo tem papel essencial no sistema elétrico brasileiro, operando como ponto de conexão entre dez linhas de transmissão, sendo quatro de 525 kV e seis de 230 kV. Sua capacidade instalada é de 2.016 MVA, com três transformadores de 672 MVA cada e dois reatores de 150 MVAr. Essa estrutura é fundamental para a interligação entre o Brasil e a Argentina, promovendo o intercâmbio de energia entre os dois países e fortalecendo a segurança energética da região.

As linhas de transmissão que passam pela subestação incluem circuitos que conectam as instalações de Garabi e Itá, além de circuitos que atendem às cidades de Santo Ângelo, Missões, Santa Rosa e Maçambará. Essa rede de conexões é essencial não apenas para o abastecimento local, mas também para a manutenção da estabilidade do sistema elétrico interligado no país.

Impactos Regionais e Nacionais

A modernização da Subestação Santo Ângelo representa avanços importantes em vários aspectos. Para a região das Missões, garante um fornecimento de energia mais estável e confiável, atendendo às necessidades energéticas de residências, comércios e indústrias locais. Em nível nacional, o projeto reforça a infraestrutura elétrica brasileira, contribuindo para a sustentabilidade e a eficiência do sistema.

A modernização também faz parte de um plano mais amplo de renovação de ativos da CGT Eletrosul, que inclui intervenções em outras subestações importantes, como Campos Novos e Jorge Lacerda B, em Santa Catarina, e Ivaiporã e Salto Santiago, no Paraná. O objetivo é aumentar a vida útil dos equipamentos, melhorar a eficiência operacional e reduzir o risco de interrupções no fornecimento.

Compromisso com a Inovação e a Sustentabilidade

A modernização da subestação reflete o compromisso da Eletrobras em adotar soluções inovadoras e sustentáveis para o setor elétrico. Além de garantir a segurança operacional, o projeto contribui para a transição energética ao oferecer maior capacidade de transmissão de energia limpa e renovável.

A posição estratégica da Subestação Santo Ângelo no sistema de interligação Brasil-Argentina também destaca sua importância para a cooperação internacional no setor elétrico. A infraestrutura permite um intercâmbio energético eficiente, que beneficia ambos os países e fortalece a segurança energética na América do Sul.

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