Com autorização do IBAMA, o projeto Tangará da Taesa avança na construção de uma linha de transmissão de 230 kV, fortalecendo o sistema energético do Norte do Brasil
A Taesa anunciou a obtenção da Licença de Instalação (LI) concedida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) para o projeto Tangará. A concessão é para a linha de transmissão (LT) de 230 kV, ligando Açailândia, no Maranhão, a Dom Eliseu II, no Pará. Com a LI, a Taesa garante o início das obras, marcando um avanço essencial para o projeto que visa ampliar a capacidade de transmissão elétrica entre os dois estados e, com isso, atender às crescentes demandas da região Norte do Brasil.
O projeto Tangará é uma das concessões adquiridas pela Taesa no leilão de transmissão nº 02/2022, realizado em dezembro de 2022 pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). Com 100% de controle sobre o empreendimento, a Taesa tem o compromisso de entregar uma estrutura robusta, composta por cerca de 279 km de linhas de transmissão, incluindo um trecho de 72 km de circuito duplo, nos estados do Maranhão e Pará. A expectativa é de que o projeto seja concluído até março de 2028.
A Importância da Licença de Instalação
A obtenção da LI é uma conquista fundamental para o progresso de qualquer projeto de infraestrutura energética, especialmente em uma região com características ambientais tão sensíveis como o Norte do Brasil. A licença foi concedida após um processo de análise minuciosa por parte do IBAMA, assegurando que o projeto cumpre as regulamentações ambientais e as diretrizes para minimizar os impactos ecológicos e sociais. O cumprimento desses requisitos não só permite o início da construção como também reforça a posição da Taesa como uma empresa alinhada com práticas ambientais responsáveis e comprometida com a sustentabilidade.
A licença é também um marco de segurança para os investidores da Taesa e para o mercado como um todo, já que elimina potenciais entraves regulatórios e atesta que o projeto possui as condições legais necessárias para avançar sem riscos jurídicos significativos.
Investimentos e Impacto Econômico
O projeto Tangará tem uma Receita Anual Permitida (RAP) de R$ 102,8 milhões para o ciclo 2024-2025, somada aos valores de PIS/COFINS, o que representa um potencial significativo de retorno financeiro para a Taesa e seus acionistas. Além disso, o projeto possui um investimento aprovado pela ANEEL de R$ 1.117 milhões, valor que evidencia o porte e a complexidade do empreendimento.
Ao operar em uma das regiões com maior potencial de desenvolvimento econômico e energético do país, o Tangará fortalece a atuação da Taesa e expande sua presença estratégica no setor de transmissão de energia. A região Norte, em particular, é considerada uma área de grande potencial para a geração de energia renovável, com recursos naturais abundantes e uma crescente demanda por infraestrutura de transmissão que possa garantir um transporte de energia eficiente e seguro para outros estados.
Sustentabilidade e Compromisso Ambiental
Um dos destaques do projeto é a política de sustentabilidade adotada pela Taesa ao longo de todo o desenvolvimento do Tangará. Desde a fase de licenciamento até a futura operação da linha de transmissão, a empresa busca reduzir ao máximo o impacto ambiental das obras e da futura operação do sistema. A licença ambiental do IBAMA exige que sejam adotadas medidas de preservação da fauna e flora locais e prevê monitoramento constante dos impactos, o que contribui para o equilíbrio ecológico e fortalece a imagem da Taesa como uma empresa responsável em suas práticas ambientais.
Além disso, o projeto contribuirá para o fornecimento de energia limpa e sustentável na região Norte do Brasil, ajudando a suprir a demanda energética em áreas que ainda possuem limitações de infraestrutura e estão em pleno crescimento econômico. Esse compromisso com a sustentabilidade vai ao encontro dos objetivos da Taesa de promover um desenvolvimento que respeite as necessidades ambientais e sociais do Brasil.
Próximos Passos e Expectativas
Com a licença do IBAMA em mãos, a Taesa está preparada para iniciar as atividades de construção no Tangará nos próximos meses, com foco em cumprir os prazos estipulados pela ANEEL. A expectativa é de que o projeto seja concluído em 2028, quando será possível conectar Maranhão e Pará de forma mais eficiente, proporcionando um aumento na segurança energética da região e reduzindo gargalos de transporte de energia.
A previsão de geração de receita e o fortalecimento da infraestrutura energética na região Norte reforçam a atratividade do projeto e a confiança na Taesa como uma das líderes do setor de transmissão de energia no Brasil.