Minidocumentário “Ventos da Transformação” revela impactos sociais e econômicos positivos da energia eólica no Brasil, com depoimentos emocionantes de moradores beneficiados pelos parques eólicos
Nos últimos anos, o Brasil vem avançando rapidamente na produção de energia eólica, e o impacto desse crescimento já é sentido nas comunidades onde os parques eólicos estão instalados. Para ilustrar esse impacto positivo, a Associação Brasileira de Energia Eólica e Novas Tecnologias (ABEEólica) lançou o minidocumentário “Ventos da Transformação – Efeitos multiplicadores da fonte eólica no Brasil”. O filme estreou em uma versão resumida na abertura do 15º Brazil Windpower, o principal evento do setor eólico brasileiro, que ocorreu em outubro deste ano, com o apoio de grandes empresas do setor, como ENGIE Brasil Energia, ENEL, Neoenergia e EDF Renewables. Agora, a produção completa está disponível para o público na página de ESG da ABEEólica.
O documentário, com pouco mais de 14 minutos, foi desenvolvido pela produtora Prosapress e explora como os parques eólicos impactaram positivamente a vida de várias comunidades do Nordeste brasileiro. As gravações aconteceram em comunidades dos municípios de Umburanas e Ourolândia, na Bahia, e Santa Luzia, na Paraíba, onde moradores compartilham suas histórias de transformação e desenvolvimento proporcionadas pela energia dos ventos.
“Há 20 anos estamos acompanhando o crescimento e a maturação da energia eólica no Brasil. Esse documentário é uma amostra da transformação que esses parques representam para as comunidades. Hoje, contamos com um Guia de Boas Práticas Socioambientais que orienta as empresas e desenvolvemos um Índice de Impulso ao Desenvolvimento, uma ferramenta para mensurar o impacto desses empreendimentos”, explica Elbia Gannoum, presidente executiva da ABEEólica.
Histórias de Superação e Empoderamento
O minidocumentário é marcado por histórias de superação e empoderamento, onde os personagens relatam as mudanças trazidas pela presença dos parques eólicos em suas regiões. Dentre essas histórias, destacam-se:
- Edriana Souza Aguiar – Professora e presidente da AACADU (Associação de Crianças e Adolescentes com Deficiência de Umburanas), Edriana conta como o desenvolvimento econômico da região, impulsionado pelos parques eólicos, tem ajudado a manter e expandir as atividades da associação, que presta apoio essencial a crianças e adolescentes com deficiência. A presença da energia eólica permitiu que a comunidade local fortalecesse o apoio a grupos vulneráveis, criando uma rede de proteção e inclusão.
- Daiana Reis – Agricultora e apicultora, Daiana participa da Associação de Mulheres do Sertão, um grupo dedicado à produção de derivados da mandioca. Com o apoio da renda gerada pelos empregos e serviços ligados aos parques eólicos, ela relata como conseguiu se estabelecer na sua terra natal e desenvolver atividades que ajudam a complementar a renda familiar, inspirando outras mulheres da comunidade a buscarem seu próprio sustento.
- Anderson Eduardo – Artesão na comunidade rural de Pinga, em Santa Luzia (PB), Anderson encontrou nos parques eólicos uma fonte de oportunidades. A presença das instalações atrai visitantes e trabalhadores, o que aumentou a demanda por seu artesanato e ajudou a fortalecer o turismo na região, gerando visibilidade e renda para os moradores.
- Deuma Medeiros – Proprietária do restaurante “Sabor da Serra”, Deuma atende tanto a moradores quanto a visitantes e trabalhadores dos parques eólicos. Com o aumento da circulação de pessoas na região, seu restaurante experimentou um crescimento notável, permitindo-lhe ampliar o negócio e contribuir para o desenvolvimento da economia local.
- Marcus Vinícius – Diretor da escola municipal José Felix da Silva, em Ourolândia (BA), Marcus acredita que a instalação dos parques eólicos é uma oportunidade de melhorar a infraestrutura educacional da região. A escola conta com a contribuição de empresas do setor eólico para viabilizar atividades educacionais e investir na formação dos jovens.
- Edileuza Jesus – Psicopedagoga aposentada e vice-presidente da Associação Rural de Mulheres Empreendedoras das Comunidades de Aurora e Conquista, Edileuza organiza grupos de mulheres para desenvolver atividades agrícolas e empreendedoras. A presença dos parques eólicos não só impulsionou a renda dessas mulheres, como também incentivou o espírito de cooperação e o desenvolvimento local.
Essas histórias evidenciam que os parques eólicos não se limitam a oferecer uma fonte limpa e sustentável de energia, mas também são agentes de transformação social, promovendo a geração de emprego, a capacitação de mão de obra e o fortalecimento de serviços essenciais.
Impacto Socioeconômico da Energia Eólica nas Comunidades Brasileiras
A expansão da energia eólica no Brasil trouxe benefícios significativos para as comunidades locais, principalmente nas áreas de infraestrutura, emprego e novas oportunidades de renda. A energia eólica é uma das mais promissoras fontes de energia renovável, e seu crescimento nas últimas décadas permitiu que regiões antes economicamente desfavorecidas tivessem a chance de se desenvolver e prosperar. Além de prover uma fonte de energia limpa e sustentável, os parques eólicos também são catalisadores de desenvolvimento, promovendo benefícios que vão desde o estímulo à economia local até a inclusão social e a preservação ambiental.
A ABEEólica tem reforçado seu compromisso com o desenvolvimento sustentável por meio de seu Guia de Boas Práticas Socioambientais, que orienta as empresas a implementarem ações que maximizem os impactos positivos dos parques eólicos. Esse guia abrange desde a preservação do meio ambiente até o respeito às culturas e tradições locais, além de proporcionar um diálogo aberto com as comunidades. Para medir esse impacto, a ABEEólica lançou o Índice de Impulso ao Desenvolvimento, que monitora os resultados desses projetos em cada localidade, promovendo a transparência e a responsabilidade no setor.