Energia Solar oferece um “lugar ao Sol” para investidores brasileiros

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Por Neuber Ferrari, Diretor de Negócios da Solarmine | Energia Solar Fotovoltaica e Rodolfo Oliveira, CEO da XR Advisor

Já somos o sexto maior mercado global de energia solar fotovoltaica, com uma potência solar de pouco mais de 40GW. No entanto, ainda muito distante dos mercados mais desenvolvidos, como China, Estados Unidos, Japão, Alemanha e Índia. Se por um lado ainda há muito por avançar, por outro, há uma série de oportunidades para investidores que não precisam ser tão arrojados assim. É só querer alcançar retornos na casa dos 20% a 30%, que é a média desse mercado.

Num cenário global, a energia solar movimentou investimentos da ordem de US$ 380 bilhões em 2023, de acordo com números divulgados pela International Solar Alliance (ISA). Quando apontamos a lupa para o Brasil, só no ano passado, esse volume foi maior que R$ 59 bilhões. E definitivamente isso não se deve ao fator de que o brasileiro ser sedento por riscos.

Mas esse resultado está alicerçado nas oportunidades de mercado junto a em estudo recente da University of Exeter e da University College London, que apontaram o futuro promissor do setor. Os estudiosos sugerem que a energia solar está no caminho de se tornar a principal fonte de energia global até 2050, mesmo com a ausência de políticas climáticas globais mais agressivas. Ou seja, o crescimento tende a ser contínuo.

E vai se dar melhor quem aproveitar o momento ainda de baixa concorrência no cenário nacional.

Um exemplo recente veio de Minas Gerais, onde vem sendo implementado o Projeto Triângulo que terá 11 parques solares em municípios do triângulo mineiro a um investimento de R$ 140 milhões. A projeção é que a iniciativa atenda 38 mil residências, cujo gasto médio é de 150 quilowatts mês. Juntas, as usinas vão produzir 38,5MW de potência. Uma iniciativa privada que vai garantir dividendos contínuos e promissores a investidores que já entenderam o movimento.

De tão bom parece até uma oportunidade que por trás deve ter alguma “pegadinha”. Mas, os pontos positivos são ressaltados: trata-se de um mercado com estabilidade de demanda, contratos de longo prazo, diversificação de fontes de receita, forte crescimento da demanda, incentivos governamentais, além é claro do retorno destacado em meio a outras modalidades de investimento.

Os indicadores estão em curva ascendente e todo investidor sabe que o melhor negócio é investir na “baixa” para ganhar na “alta”. O mercado de energia solar, apesar do avanço, ainda tem amplo caminho para se desenvolver no Brasil. E cada vez mais as pressões globais estão ditando os rumos da economia para um sentido mais sustentável.

Para bons investidores, o momento é de captura de oportunidades para alocar assim seu dinheiro em projetos promissores. E assim buscar aquele projeto que vai trazer um Sol mais radiante para seus investimentos. Na tradução do mercado financeiro, significa: aquele que trará mais rentabilidade com menor – ou mais comedido – risco embarcado. Você está preparado para essa oportunidade?

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