Banco Safra dá início às negociações do fundo COPN11 na B3, marcando um passo significativo para a expansão de investimentos em energia solar no Brasil
Nesta segunda-feira, 27 de agosto, o Banco Safra marcou um momento importante na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, ao tocar o sino e lançar oficialmente o Fundo de Investimento em Participações (FIP) Copérnico, o primeiro fundo de infraestrutura da Safra Asset totalmente voltado para o setor de energia solar. A cerimônia, que aconteceu às 9h30, simboliza o início das negociações do fundo COPN11, refletindo o compromisso da instituição com a transição para uma economia de baixo carbono.
Durante o mês de julho, a Safra Asset realizou a captação de recursos para o FIP Copérnico, que alcançou com sucesso seu montante máximo de R$ 250 milhões, incluindo o lote adicional. A demanda pelo fundo superou as expectativas, ultrapassando em 40% o limite máximo da oferta, o que demonstra o crescente interesse dos investidores por produtos financeiros alinhados às práticas sustentáveis.
FIP Copérnico: Um Fundo Pioneiro no Setor de Energia Solar
O FIP Copérnico tem como foco o investimento em usinas solares, mais especificamente no subsetor de geração distribuída, que é essencial para a descentralização da produção de energia no Brasil. As usinas atualmente operadas pelo fundo geram aproximadamente 31 megawatts-pico (MWp), uma medida que quantifica a potência máxima de uma usina solar sob condições ideais. Este volume de produção permite uma significativa contribuição para a redução das emissões de gases de efeito estufa, com uma economia estimada de 15 toneladas de CO2.
O lançamento do COPN11 representa um avanço estratégico da Safra Asset na diversificação de sua carteira de produtos, especialmente no que diz respeito a alternativas de investimento que proporcionem não apenas retorno financeiro, mas também impacto positivo no meio ambiente. A Safra Asset busca, com o FIP Copérnico, proporcionar aos seus cotistas retornos atraentes no longo prazo, com uma expectativa de rendimento ajustado ao IPCA, acrescido de uma taxa entre 9,5% e 10,5%.
Além disso, o fundo oferece aos investidores residentes no Brasil isenção de imposto de renda sobre os rendimentos e ganhos de capital, com a distribuição de dividendos prevista para iniciar em 2025. Esta estrutura fiscalmente eficiente faz do COPN11 uma opção atrativa para aqueles que buscam diversificação e exposição ao setor de energia renovável, com benefícios tanto financeiros quanto ambientais.
Contribuição para a Sustentabilidade e Agenda 2030 da ONU
A criação do FIP Copérnico vai além da busca por rentabilidade, integrando-se à agenda global de desenvolvimento sustentável. O fundo alinha-se diretamente com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 7 da ONU, que visa garantir o acesso à energia limpa e acessível para todos. Em um momento crítico de combate às mudanças climáticas, o investimento em energia solar torna-se uma peça chave para a transição para uma economia de baixo carbono.
O Banco Safra, com essa iniciativa, reafirma seu compromisso com a sustentabilidade e o papel ativo que as instituições financeiras podem desempenhar na promoção de práticas econômicas responsáveis e ambientalmente conscientes. O lançamento do COPN11, junto com o recente fundo de CRIs JSCR1, ilustra a estratégia da Safra Asset de ampliar sua presença em produtos alternativos, oferecendo aos investidores soluções inovadoras e sustentáveis.
O Papel dos Investidores na Transição Energética
Com o FIP Copérnico, o Banco Safra oferece aos seus clientes não apenas uma oportunidade de diversificação de portfólio, mas também a chance de participar ativamente da transição energética do Brasil. Ao investir em usinas solares, os cotistas do COPN11 estão contribuindo para a expansão de uma fonte de energia limpa e renovável, que é essencial para o futuro sustentável do país.
O sucesso na captação do fundo também reflete uma tendência crescente entre os investidores brasileiros: a busca por opções que combinem rentabilidade com impacto positivo. Produtos como o COPN11 respondem a essa demanda, proporcionando retornos financeiros enquanto promovem práticas sustentáveis e ajudam a mitigar os efeitos das mudanças climáticas.