Centralização dos centros de monitoramento em Campinas promete otimizar a gestão de ativos e antecipar problemas com novas tecnologias
A CPFL, uma das principais empresas de energia elétrica do Brasil, deu um passo significativo em direção à inovação e à eficiência operacional com a integração de seus três centros de monitoramento em um único espaço. Localizados agora na sede da empresa em Campinas, interior de São Paulo, o Centro de Monitoramento de Ativos (CMA), o Centro de Operação Integrado (COI) e o Centro de Gestão de Barragens (CGB) unem forças para criar uma visão abrangente e em tempo real dos ativos da companhia.
A integração dos centros é uma medida estratégica que visa promover a centralização e a colaboração entre as diferentes áreas de operação. “Com a centralização dos centros de tecnologia, conseguiremos explorar novas soluções e avanços tecnológicos, promovendo uma cultura de inovação contínua”, destacou Karin Luchesi, vice-presidente de operações de mercado do Grupo CPFL Energia. Esta nova configuração permitirá à CPFL não apenas melhorar a eficiência operacional, mas também reforçar a segurança e a capacidade de resposta da empresa.
O Centro de Gestão de Barragens (CGB), um dos componentes-chave da integração, é responsável pela segurança das barragens da CPFL. Utilizando modelos avançados de machine learning, o CGB monitora 55 barragens com mais de 1.800 instrumentos e processa mais de 5.000 leituras diárias. O centro é equipado com sistemas de alerta que detectam potenciais problemas antes que se tornem críticos, permitindo uma resposta rápida e eficaz. Essa abordagem proativa é essencial para garantir a integridade estrutural das barragens e minimizar riscos.
O Centro de Monitoramento de Ativos (CMA) desempenha um papel crucial na integração ao combinar tecnologias de monitoramento, dados analíticos e modelos de aprendizado de máquina para supervisionar diversos ativos de geração de energia, como parques eólicos, centrais hidrelétricas e outros. Em 2023, o CMA alcançou resultados notáveis, resolvendo mais de 500 anomalias em ativos de geração e demonstrando sua eficácia na mitigação de riscos e na manutenção da operação eficiente dos ativos.
O Centro de Operação Integrado (COI) opera ininterruptamente, 24 horas por dia, 7 dias por semana. Ele é responsável pelo controle e supervisão das estações de geração da CPFL Renováveis, monitorando remotamente 48 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs), 668 aerogeradores, 18 subestações de BOP, 7 usinas de biomassa e 1 usina fotovoltaica. A operação contínua do COI garante que todas as instalações sejam monitoradas e gerenciadas com máxima eficiência, contribuindo para a otimização da produção de energia e para a resposta rápida a qualquer situação emergencial.
A integração dos três centros resulta em uma visão holística e integrada dos ativos, permitindo à CPFL prevenir falhas, antecipar problemas e responder de forma ágil a emergências. Este avanço não apenas melhora a eficiência operacional, mas também aumenta a segurança das operações, fortalecendo a posição da CPFL como líder em inovação e gestão de energia.
A CPFL também celebra um marco importante neste ano: o 50º aniversário das relações diplomáticas entre o Brasil e a China. A State Grid, uma das principais companhias de energia da China, tem sido um parceiro valioso para a CPFL. A colaboração entre as duas empresas tem sido fundamental para o desenvolvimento e a implementação de tecnologias inovadoras, como a unificação dos centros de monitoramento.
Com esta integração, a CPFL não apenas reforça seu compromisso com a inovação e a eficiência, mas também solidifica sua parceria estratégica com a State Grid, criando um modelo exemplar de como a tecnologia pode transformar a gestão de ativos e melhorar a segurança e a eficiência no setor de energia.
