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Desafios Energéticos no Brasil: Previsões e Estratégias para o Final de 2024

ONS alerta para baixo armazenamento de água e impactos na geração elétrica nacional

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) divulgou, durante a reunião do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) de julho, as projeções e desafios que o setor elétrico brasileiro enfrentará até o fim de 2024. A preocupação central reside no nível de armazenamento de água nos reservatórios, que está abaixo dos anos anteriores, influenciando diretamente na capacidade de geração de energia.

Durante o trimestre julho-agosto-setembro, espera-se que a região Sul receba precipitação entre a média e abaixo dela, enquanto as demais regiões devem ter volumes de chuva próximos à média histórica. Isso implica que a Energia Natural Afluente (ENA) do Sistema Interligado Nacional (SIN) deverá variar entre 90% e 115% da Média de Longo Termo (MLT) no período de julho a dezembro. Paralelamente, as temperaturas devem se manter entre a média e acima dela na maior parte do país.

Contudo, o cenário para a Energia Armazenada no SIN é desafiador, com previsões indicando que poderá variar entre 69,5% e 58% da Energia Máxima Armazenável até o final do ano. Caso se confirme o cenário menos favorável, o nível de armazenamento será o 32º mais baixo dos últimos 94 anos, evidenciando a necessidade de gestão cuidadosa dos recursos hídricos. Os reservatórios do Sudeste/Centro-Oeste, por exemplo, devem encerrar o ano com níveis entre 67,9% e 52,2%, destacando-se este último como um dos piores resultados já registrados para a região.

Para garantir o atendimento à demanda de carga elétrica, o ONS alerta para a possibilidade de necessidade de despacho térmico adicional até o fim do ano, especialmente devido ao desempenho potencialmente reduzido da geração eólica e às condições hidrológicas desfavoráveis, que devem se intensificar a partir de outubro com o aumento da carga elétrica.

Diante desses desafios, o ONS reforçou a importância da manutenção da política de minimização das defluências nas hidrelétricas de Jupiá e Porto Primavera, com o objetivo de otimizar o uso dos recursos hídricos disponíveis. Essas medidas visam mitigar os impactos da escassez de água nos reservatórios e garantir a segurança energética do país nos próximos meses.

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