Cúpula Global de Energias Renováveis promove ação decisiva para o futuro energético sustentável até 2030

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Líderes globais se reúnem em Nova Iorque para acelerar a transição para energias renováveis e cumprir metas climáticas ambiciosas

A Global Renewables Alliance (GRA) e a Bloomberg Philanthropies, em parceria com os governos de Barbados e do Quênia, a Comissão Europeia, as Presidências COP28 e COP29, a Agência Internacional de Energia (IEA), a Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA), Energia Sustentável para Todos (SEforALL) e o Centro de Política Energética Global (CGEP) da Universidade de Columbia – SIPA, anunciaram a realização da primeira Cúpula Global de Energias Renováveis. O evento será realizado em Nova Iorque, de 23 a 25 de setembro, coincidindo com a 79ª Semana de Alto Nível da Assembleia Geral da ONU.

A Cúpula visa impulsionar a implementação da meta global de triplicar a capacidade de energia renovável até 2030, conforme estabelecido no Consenso dos EAU adotado na COP28. Este objetivo é crucial para limitar o aquecimento global a 1,5 °C e reduzir significativamente as emissões de gases de efeito estufa.

Anth Williams, líder do programa ambiental da Bloomberg Philanthropies, enfatizou a importância da transição para as energias renováveis, destacando a necessidade urgente de expandir a implantação em mercados emergentes e em desenvolvimento.

A Cúpula contará com um segmento de abertura envolvendo governos e mesas redondas de alto nível sobre temas como financiamento, cadeias de abastecimento e infraestrutura de rede. Os participantes discutirão a necessidade de aumentar seis vezes o armazenamento global de energia até 2030 e integrar metas de energia renovável nas Contribuições Nacionalmente Determinadas dos países.

Ali Mohamed, Enviado Especial para as Alterações Climáticas do Quênia, destacou a meta do país de aumentar a capacidade de produção renovável da África e o potencial de investimento industrial verde.

Lisa Cummins, Ministra de Energia e Negócios de Barbados, ressaltou a importância de garantir que os pequenos Estados insulares em desenvolvimento tenham acesso equitativo à tecnologia e financiamento para sua transição energética.

A Cúpula é vista como um marco crucial para acelerar ações globais em direção a um futuro energético limpo e sustentável, unindo esforços de governos, setor privado, sociedade civil e organizações internacionais.

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