Iniciativa visa substituir usinas a carvão por tecnologia de baixa emissão de carbono e promover transição energética no Brasil
A Plataforma Brasil Participativo, sob a supervisão do Governo Federal, está conduzindo uma votação que propõe a adoção de Pequenos Reatores Modulares (SMRs) em substituição às usinas termelétricas movidas a carvão. Esta proposta, parte do Plano Nacional sobre Mudança do Clima, tem como meta principal não apenas gerar energia com menor emissão de carbono, mas também otimizar o uso do solo e facilitar uma transição energética coerente e justa no Brasil.
A Eletronuclear, entidade responsável pela gestão das usinas nucleares brasileiras, expressa apoio à iniciativa, destacando o papel crucial do setor nuclear na produção de energia limpa, sem emissões de gases de efeito estufa. No entanto, é importante esclarecer que a empresa não possui envolvimento direto com a proposta em questão, a qual foi apresentada por um indivíduo e está sendo avaliada na plataforma Brasil Participativo.
A votação é parte da consulta pública do Plano Nacional sobre Mudança do Clima (Plano Clima). Durante a primeira etapa, que ocorre entre 5 de junho e 5 de agosto, a sociedade pode enviar propostas, sendo que as mais votadas serão posteriormente analisadas e potencialmente incorporadas ao programa.
Para participar, é necessário ter uma conta no sistema do Governo Federal. A proposta de substituição das usinas termelétricas a carvão por Pequenos Reatores Modulares (SMRs) está disponível no seguinte link: Proposta de Substituição de Termelétricas por SMRs
Sobre a Plataforma Brasil Participativo: Criada com o objetivo de permitir que a população contribua para a formulação e aprimoramento das políticas públicas, a Plataforma Brasil Participativo é gerida pela Secretaria Nacional de Participação Social da Secretaria Geral da Presidência da República (SNPS/SGPR).
Sobre o Plano Clima: O Plano Nacional sobre Mudança do Clima (Plano Clima) será o guia da política climática brasileira até 2035, visando a redução das emissões de gases de efeito estufa e a adaptação aos impactos das mudanças climáticas. Sua nova versão, prevista para 2025, está sendo elaborada com ampla participação da sociedade e será um instrumento fundamental na implementação da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC).