Acordo Entre MME e Ministério da Pesca Impulsiona Aquicultura em Reservatórios de Hidrelétricas

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Parceria visa aprimorar regulação e fomentar cultivo sustentável de pescado, criando novas oportunidades de renda e alimentação no Brasil

O Ministério de Minas e Energia (MME) e o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA) anunciaram um acordo de cooperação técnica inovador destinado ao aproveitamento dos reservatórios de usinas hidrelétricas para a aquicultura sustentável. Este movimento estratégico tem o potencial de transformar a paisagem econômica e social de diversas comunidades brasileiras.

O acordo firmado entre as duas pastas tem como objetivo central o desenvolvimento de um arcabouço regulatório mais robusto, que permitirá a implementação segura e eficiente do cultivo de pescado nas instalações hidrelétricas. Esta iniciativa visa garantir que a atividade não interfira na operação dos reservatórios, mantendo a segurança eletroenergética do país enquanto fomenta uma nova fonte de renda e alimentação para a população.

O Ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, enfatizou a relevância deste acordo ao afirmar: “Essa cooperação mostra a importância do setor de energia como propulsora de desenvolvimento para as comunidades. Estamos falando de fonte de renda, de alimentação, de mais oportunidades para a população”.

A interministerialidade do plano prevê a realização de eventos nacionais focados em piscicultura e na gestão dos múltiplos usos dos recursos hídricos. Estes eventos serão essenciais para a integração entre os agentes do setor elétrico e da aquicultura, promovendo um ambiente de diálogo e troca de conhecimento.

Além disso, será produzido material instrutivo sobre piscicultura, destacando as oportunidades de emprego geradas e o uso de fontes de energia renovável. Esta abordagem visa não apenas reduzir os custos operacionais, mas também expandir o potencial produtivo das instalações, beneficiando ainda mais as comunidades locais.

O impacto desta medida pode ser significativo, proporcionando não apenas uma nova dinâmica econômica, mas também contribuindo para a sustentabilidade ambiental e social. Com a cooperação técnica, espera-se que o Brasil possa liderar pelo exemplo na harmonização entre a geração de energia e a produção de alimentos, demonstrando que é possível aliar progresso econômico com responsabilidade ambiental.

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