Governo Federal projeta atender 900 mil pessoas até 2026 com kits fotovoltaicos em regiões remotas da Amazônia Legal
Nos últimos cinco anos, o programa Luz Para Todos, do Ministério de Minas e Energia (MME), trouxe luz a mais de 150 mil moradores de áreas isoladas da Amazônia Legal por meio da energia solar. Este avanço notável foi possível graças à instalação de kits com painéis fotovoltaicos, inversores, controladores e baterias de lítio, uma alternativa essencial para locais de difícil acesso às redes de distribuição.
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, destacou a importância da energia solar no atendimento a comunidades remotas. “Nosso trabalho tem sido equilibrar o combate à pobreza energética com o uso de fontes renováveis do país. Se temos sol em abundância em boa parte do Brasil, podemos transformá-la em acesso à energia, inclusão, emprego, renda e dignidade, por meio do Luz Para Todos”, afirmou o ministro.
A meta do programa até 2026 é atender cerca de 900 mil moradores da região, com a instalação de kits solares em 228.287 unidades consumidoras. Esta iniciativa faz parte de um esforço maior que já beneficiou 17,3 milhões de pessoas desde sua criação em 2003, durante o primeiro governo do presidente Lula, abrangendo 26 estados. O objetivo é expandir ainda mais, alcançando 2 milhões de pessoas nos próximos anos, tanto com kits solares quanto com a extensão das redes de distribuição de energia elétrica.
O Luz Para Todos tem sido uma ferramenta crucial na democratização do acesso à energia elétrica no Brasil, promovendo inclusão social, cidadania e melhoria na qualidade de vida. Reconhecido internacionalmente como um exemplo de combate à pobreza energética, o programa tem inspirado outros países a adotarem medidas semelhantes. Em maio deste ano, uma delegação de Honduras visitou o MME em Brasília para aprender mais sobre o modelo do Luz Para Todos, como parte de uma cooperação trilateral entre Brasil, Alemanha e Honduras. Esta visita reforça a influência e a importância global do programa, que continua a ser um farol de esperança para comunidades sem acesso à energia elétrica.