Reajuste tarifário anual impacta consumidores residenciais e de alta e baixa tensão em Jaguariúna (SP)
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou nesta terça-feira, 19 de março, o reajuste tarifário anual da Companhia Jaguari de Energia (CPFL Santa Cruz), com sede em Jaguariúna (SP). As novas tarifas entrarão em vigor a partir da próxima sexta-feira, 22 de março. A distribuidora atende a 503 mil unidades consumidoras na região.
Os novos índices de reajuste tarifário são os seguintes:
- Consumidores residenciais (classe B1): 6,90%
- Baixa tensão em média: 6,83%
- Alta tensão em média: 3,57%
- Efeito médio para o consumidor: 5,63%
Os custos de aquisição de energia, distribuição, transporte de energia e pagamento de encargos setoriais foram os principais fatores que impactaram o processo tarifário.
É importante destacar que o efeito médio da alta tensão refere-se às classes A1 (>= 230 kV), A2 (de 88 a 138 kV), A3 (69 kV) e A4 (de 2,3 a 25 kV). Para a baixa tensão, a média abrange as classes B1 (Residencial e subclasse residencial baixa renda), B2 (Rural), B3 (Industrial, comercial, serviços e outras atividades) e B4 (Iluminação pública).
A diferença entre revisão tarifária periódica (RTP) e reajuste tarifário anual (RTA) foi explicada. A RTP é um processo mais complexo, onde são definidos o custo eficiente da distribuição, metas de qualidade e perdas de energia, e os componentes do Fator X para o ciclo tarifário. Já o RTA é um processo mais simples, atualizando a Parcela B pelo índice de inflação estabelecido no contrato (IGP-M ou IPCA) menos o fator X.
Ambos os processos repassam os custos com compra e transmissão de energia, assim como os encargos setoriais que custeiam políticas públicas estabelecidas por meio de leis e decretos.