Petrobras e BNDES estruturam fundo para apoiar pequenas e médias empresas de tecnologia e inovação na transição energética

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Investimento será direcionado para empresas de base tecnológica envolvidas em energias renováveis e de baixo carbono

A Petrobras e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciaram o início dos estudos para estruturar um fundo destinado a apoiar micro, pequenas e médias empresas de tecnologia e inovação na área de transição energética. O objetivo é investir em startups com potencial de crescimento, especialmente aquelas focadas em energias renováveis e de baixo carbono, como eólica, solar e biocombustíveis.

Esse fundo, que será do tipo Corporate Venture Capital (CVC), representa uma parceria entre grandes companhias e startups, permitindo que estas últimas tragam inovação para dentro das corporações. A iniciativa visa identificar os setores mais promissores para investimento, alinhados às estratégias de longo prazo da Petrobras e do BNDES, especialmente no que diz respeito à transição energética.

O acordo de cooperação técnica para essa iniciativa foi assinado em julho do ano passado e tem vigência de quatro anos, com foco nas áreas de óleo e gás, pesquisa científica, transição energética, descarbonização e desenvolvimento produtivo e governança.

O primeiro fundo de CVC da Petrobras seguirá normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e terá gestão independente, sendo escolhido por meio de edital público. O investimento previsto até 2028 é de US$ 100 milhões, sujeito à aprovação das instâncias internas das empresas.

Para a Petrobras, essa parceria servirá como alavanca de crescimento para a captura de valor da inovação em energias de baixo carbono, enquanto para o BNDES, investir em transição energética e inovação é crucial para o desenvolvimento sustentável da economia brasileira.

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, destacou a importância do capital de risco para financiar empresas inovadoras e ressaltou o papel fundamental das grandes empresas públicas, como BNDES e Petrobras, no estímulo ao desenvolvimento tecnológico do país.

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