Iberdrola avança na implementação do Complexo Hidrelétrico do Tâmega: Primeira turbina do Alto Tâmega conectada à rede

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Previsão de operação comercial completa até março de 2024, impulsionando a capacidade de armazenamento hidrelétrico de Portugal

A Iberdrola atingiu um marco significativo na implementação do Complexo Hidrelétrico do Tâmega ao conectar à rede elétrica a primeira das duas turbinas da usina hidrelétrica do Alto Tâmega. Com a entrada em operação comercial prevista para o final de março de 2024, o Complexo, composto por três usinas, proporcionará um aumento expressivo na capacidade de armazenamento hidrelétrico de Portugal.

O Alto Tâmega, com capacidade instalada de 160 MW, é a última das três usinas do complexo a entrar em operação. Localizada no pé da barragem do Alto Tâmega, que se destaca como a quinta barragem mais alta de Portugal, a usina desempenhará um papel fundamental no contexto de um sistema elétrico descarbonizado.

Com a primeira turbina conectada, a Iberdrola projeta a conexão da segunda turbina até fevereiro de 2024, alcançando assim uma capacidade instalada total de 1.158 MW em todo o Complexo Hidrelétrico do Tâmega. O projeto, com um investimento total superior a 1,5 bilhão de euros, posiciona-se como uma das maiores iniciativas energéticas da história de Portugal.

O diretor de projeto do Complexo, Rafael Chacon Llorente, destaca a importância estratégica do aumento de 33% na capacidade de armazenamento hidrelétrico, fundamental para viabilizar um sistema elétrico descarbonizado e integrar de forma eficiente as energias renováveis. A capacidade do complexo de armazenar eletricidade de forma massiva e eficiente contribui para maximizar a produção de energia renovável, compensando períodos de baixa geração solar ou eólica.

Num cenário em que mais de 60% da eletricidade consumida em Portugal provém de fontes renováveis, o Complexo Hidrelétrico do Tâmega desempenha um papel crucial na meta de atingir 85% de energias renováveis até 2030. Além disso, a capacidade de armazenamento por bombeamento de água, especialmente no reservatório de Gouvães, permite a gestão eficiente do excedente de produção em momentos de alta geração, contribuindo para a estabilidade do sistema elétrico. Com uma reserva de energia de 40 milhões de kWh, equivalente ao consumo de 11 milhões de pessoas por 24 horas, o Complexo Hidrelétrico do Tâmega destaca-se como um impulsionador fundamental da transição energética em Portugal.

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