Essa iniciativa aprimora a precisão das estimativas de geração de MMGD, fornecendo uma base sólida para avaliações futuras e tomadas de decisão no setor.
A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) anunciou recentemente aprimoramentos significativos em sua metodologia de estimação de geração de microgeradores e minigeradores fotovoltaicos distribuídos (MMGD). A revisão foi motivada pela análise de dados anonimizados fornecidos pela Neoenergia, que revelou uma discrepância entre a geração real e a estimativa anterior.
Os resultados da análise indicaram que, no estado da Bahia, a geração real de MMGD ultrapassava a estimativa em média 33%. Em São Paulo e Pernambuco, a geração real era cerca de 22% superior, em média. Essa diferença substancial foi atribuída, em grande parte, à omissão do sobrecarregamento dos inversores na metodologia anterior, uma vez que essa informação não estava disponível na base de dados oficial da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) durante o período do estudo.
Os ajustes na metodologia incluíram a consideração da potência dos módulos fotovoltaicos em vez da potência instalada da planta, utilizando o menor valor entre a potência dos inversores e a potência dos módulos. Essa modificação permitiu eliminar a discrepância entre a geração real e a estimada nos estados de Pernambuco e São Paulo. No entanto, na Bahia, persistiu um desvio de 5% a 8%, indicando a necessidade de estudos adicionais que incorporem fatores como irradiação solar e Performance Ratio para uma avaliação mais precisa da diferença remanescente.