O Ministério de Minas e Energia (MME) destacou o pioneirismo e liderança do Brasil no setor de biocombustíveis durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP28), realizada em Dubai.
A adesão à Aliança Global de Biocombustíveis (GBA), assinada pelo presidente Lula e pelo ministro Alexandre Silveira durante a cúpula do G20, foi enfatizada como um ponto crucial para fortalecer o papel brasileiro na transição energética por meio de combustíveis renováveis.
O secretário nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, Pietro Mendes, representou o MME na COP28 e ressaltou o papel do biodiesel para o fortalecimento da agricultura familiar, além de abordar como os biocombustíveis estão integrados à matriz de transportes brasileira, contribuindo para a descarbonização da mobilidade.
O Brasil lidera mais de um terço da demanda de combustível para transportes por meio de biocombustíveis, alcançando a maior proporção mundial do uso de bioenergia na mobilidade. O programa RenovaBio, voltado à descarbonização dos transportes, é a maior iniciativa global para reduzir as emissões do setor, com uma redução estimada de 620 milhões de toneladas de CO2 na atmosfera.
Além disso, durante a COP28, o Governo Brasileiro anunciou mais de R$20 bilhões para financiar projetos voltados à transição energética, bioeconomia e descarbonização da indústria e mobilidade avançada no Brasil. Cinco editais foram lançados no âmbito do programa Mais Inovação Brasil, com o objetivo de impulsionar a pesquisa, desenvolvimento e inovação em tecnologias avançadas.
O ministro Alexandre Silveira destacou a importância desse anúncio, evidenciando a união e reconstrução do país por meio da aliança de três políticas de estado: Política Nacional de Transição Energética, Estratégia Nacional de Ciência Tecnologia e Inovação, e a Política Industrial Brasileira. O secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento, Thiago Barral, ressaltou que os editais estão alinhados com as prioridades do MME, MCTI, FINEP, MDIC e BNDES, representando uma colaboração sem precedentes.
Por fim, o presidente Lula afirmou que o Brasil está disposto a liderar a transição energética global, ajustando metas climáticas e reduzindo o desmatamento na Amazônia. Ele enfatizou a necessidade de uma economia menos dependente de combustíveis fósseis e uma transição urgente e justa para proteger o planeta.