ANEEL convoca consulta pública para discutir redução de tarifas da Amazonas Energia

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Proposta de revisão tarifária promete alívio para consumidores da região amazônica

Na busca por impulsionar a equidade e a acessibilidade aos serviços de energia elétrica na região amazônica, a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) anunciou nesta terça-feira (2) a abertura de uma consulta pública para debater a Revisão Tarifária Periódica da Amazonas Energia S.A. (AME). Com mais de 1 milhão de unidades consumidoras distribuídas em 62 municípios do Amazonas, a AME é vital para o fornecimento de energia na região.

Os índices propostos nesta revisão sugerem uma redução significativa nas tarifas, com um efeito médio negativo de 0,37% a ser percebido pelos consumidores. Confira os detalhes na tabela abaixo:

EmpresaAmazonas Energia
Consumidores residenciais – B10,97%
Classe de Consumo – Consumidores cativos 
– Baixa tensão em média1,04%
– Alta tensão em média-3,55%
– Efeito Médio para o consumidor-0,37%

Dentre os fatores que mais influenciaram na proposta de redução das tarifas, destacam-se os custos relacionados à aquisição e distribuição de energia elétrica.

A Consulta Pública n.º 006/2024 estará aberta para contribuições entre 29 de fevereiro e 15 de abril de 2024, com uma sessão pública presencial agendada para 14 de março na capital do estado. Os interessados em participar podem enviar suas contribuições para os seguintes e-mails, de acordo com o tema específico:

É importante destacar a diferença entre Revisão Tarifária Periódica (RTP) e Reajuste Tarifário Anual (RTA). Enquanto a RTP é um processo mais complexo, que define o custo eficiente da distribuição, metas de qualidade e perdas de energia, o RTA é mais simples e ocorre nos anos em que não há RTP, atualizando a Parcela B pelo índice de inflação estabelecido no contrato.

Para obter mais informações sobre os processos tarifários e participar da consulta pública, acesse o site oficial da ANEEL. Esta iniciativa reflete o compromisso da agência em promover a transparência e a participação dos cidadãos na definição das políticas energéticas do país.

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