Diretor da Agência Internacional de Energia destaca papel brasileiro na transição energética durante Fórum Econômico Mundial

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Fatih Birol reconhece protagonismo do Brasil e destaca oportunidade no comando do G20 de Energia e na COP 30

O diretor executivo da Agência Internacional de Energia (IEA), Fatih Birol, elogiou o papel de destaque assumido pelo Brasil na transição energética durante um seminário promovido pelo governo suíço em Davos, no Fórum Econômico Mundial. O evento contou com a participação do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira. Birol destacou que o Brasil está no centro das discussões globais sobre energia e expressou a importância de compartilhar a expertise brasileira com o restante do mundo.

Durante o seminário, Birol parabenizou o Brasil pela criação de projetos e programas inovadores, enfatizando que o país terá uma excelente oportunidade para demonstrar seu protagonismo no comando do G20 de Energia, cuja presidência foi assumida pelo Brasil no final do ano anterior. Ele ressaltou que o Brasil poderá chamar a atenção do mundo para a importância de investir na transição energética, especialmente com a realização da COP 30 no país.

O diretor da IEA destacou a sensibilidade ambiental presente no povo brasileiro, afirmando que a sustentabilidade está no DNA do país. Ele expressou admiração pela abordagem sustentável brasileira e anunciou sua visita ao Brasil nos próximos dias para trocar experiências e discutir oportunidades únicas nos próximos dois anos.

Fatih Birol destacou a bioenergia como um componente crucial na descarbonização do sistema energético global, salientando que o Brasil serve como um exemplo economicamente viável de redução de custos e emissões por meio dessa fonte renovável. Ele manifestou expectativas quanto ao G20 brasileiro e à COP 30, visando reunir países para criar mecanismos e mercados globais para a bioenergia.

O ministro Alexandre Silveira, que também participou do seminário, reforçou o atual momento do Brasil como líder na transição energética, possuindo uma matriz energética limpa e renovável com 88% de participação. Silveira ressaltou que o Brasil, além de ser reconhecido internacionalmente como o celeiro de alimentos do planeta, está ampliando sua matriz para ser reconhecido como o celeiro das energias limpas e renováveis.

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