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Brasil e ONU Firmam Compromisso Global para Combate à Pobreza Energética

Brasil e ONU Firmam Compromisso Global para Combate à Pobreza Energética

Ministro Alexandre Silveira e Damilola Ogunbiyi anunciam pacto que visa promover acesso universal à energia elétrica, com foco em países africanos

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, se reuniu nesta quarta-feira (2/10) com Damilola Ogunbiyi, CEO da organização Sustainable Energy for All (SEforALL) e copresidente da agência UN-Energy da Organização das Nações Unidas (ONU). Durante o encontro, realizado em Foz do Iguaçu, Paraná, no contexto do Grupo de Trabalho de Transições Energéticas do G20, os líderes concordaram em construir um pacto global para combater a pobreza energética no mundo, com um enfoque especial nos países africanos.

Uma Iniciativa Ambiciosa

A proposta visa garantir o acesso universal à energia elétrica e tecnologias limpas de cozimento, essenciais para o desenvolvimento sustentável e para a melhoria da qualidade de vida das populações vulneráveis. O ministro Silveira destacou a importância de uma coalizão global para o planejamento energético, ressaltando a experiência do governo brasileiro em programas de sucesso. “Estamos propondo a criação de uma coalizão global para planejamento energético mundial, compartilhando as experiências de programas de sucesso do governo liderado pelo presidente Lula”, afirmou.

A pobreza energética é um desafio crescente, afetando milhões de pessoas em todo o mundo, especialmente em regiões como a África, onde muitos ainda não têm acesso a fontes confiáveis de energia. A parceria entre o Brasil e a ONU visa abordar essa questão de forma estruturada e eficaz, utilizando modelos já testados e adaptáveis às realidades locais.

Compromisso com a África

Um dos principais focos da reunião foi a decisão do Brasil de auxiliar os países africanos na elaboração de planejamentos energéticos e no combate à pobreza energética. Para isso, a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) será a responsável por desenvolver projetos que possam servir como referência para as iniciativas na África. O ministro Silveira mencionou o programa Luz Para Todos, reconhecido como o maior programa de acesso à energia do mundo, como uma base para esses novos esforços.

“Nosso objetivo é construir um projeto que tenha como exemplo e referência o Luz Para Todos. Este programa tem mostrado que é possível, por meio de planejamento adequado e parcerias estratégicas, levar energia elétrica a regiões que antes estavam à margem desse acesso”, declarou Silveira.

Papel do Brasil no Cenário Global

Essa colaboração entre o Brasil e a ONU reforça o papel do país como um ator chave nas discussões sobre energia e desenvolvimento sustentável. O ministro destacou que o Brasil, com sua vasta experiência em programas de inclusão energética, pode contribuir significativamente para a redução da pobreza energética global.

“A construção desse pacto global é um passo importante para que possamos mobilizar recursos e compartilhar conhecimento. Acreditamos que, juntos, podemos fazer a diferença na vida de milhões de pessoas”, afirmou Silveira.

A Importância do Acesso à Energia

O acesso à energia é um dos principais motores do desenvolvimento econômico e social. Sem energia, as comunidades enfrentam dificuldades em áreas fundamentais, como educação, saúde e economia. O pacto global proposto visa fornecer energia, mas também implementar tecnologias sustentáveis que podem contribuir para a preservação do meio ambiente e a mitigação das mudanças climáticas.

Próximos Passos e Expectativas

O próximo passo da iniciativa será a elaboração de um plano de ação conjunto, que deverá ser discutido em futuras reuniões entre as partes envolvidas. O objetivo é que o pacto seja formalizado em um encontro de alto nível, onde líderes de diversos países e organizações poderão debater e reforçar o compromisso com a pobreza energética.

A expectativa é que a parceria entre o Brasil e a ONU ajude a melhorar o acesso à energia em países africanos, mas também inspire outras nações a adotarem práticas semelhantes, ampliando o alcance de projetos que promovam a inclusão energética.

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