FGV Clima, novo centro de pesquisa, irá apoiar o MME na elaboração do Plano Nacional de Transição Energética, contribuindo com expertise em economia do clima
Em um passo significativo para fortalecer a transição energética do Brasil, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) lançou o FGV Clima, um novo centro de pesquisa focado na economia do clima. O evento de apresentação, realizado na segunda-feira, 2 de setembro, contou com a participação de Thiago Barral, Secretário Nacional de Transição Energética e Planejamento do Ministério de Minas e Energia (MME). O centro será um parceiro estratégico na elaboração do Plano Nacional de Transição Energética (PLANTE), uma das principais iniciativas da nova Política Nacional de Transição Energética (PNTE).
FGV Clima: Uma Nova Era de Pesquisa e Parcerias
O FGV Clima, vinculado à Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getúlio Vargas, surge com o propósito de impulsionar a pesquisa e a produção de informações técnicas na área de economia do clima. Este novo espaço está projetado para fornecer suporte técnico e científico que facilitará a formulação e implementação de políticas públicas voltadas para a transição energética e o enfrentamento das mudanças climáticas.
Durante o evento, Thiago Barral destacou a importância da parceria entre o MME e o FGV Clima. “O FGV Clima nasce como um parceiro estratégico do MME na elaboração do PLANTE, um dos instrumentos centrais da PNTE. A colaboração com este novo centro será fundamental para garantir que o PLANTE seja um processo justo e inclusivo”, afirmou Barral. A PNTE, lançada recentemente pelo presidente Lula e pelo ministro Alexandre Silveira, visa promover um desenvolvimento social e econômico sustentável alinhado aos objetivos climáticos do país.
A Importância da Economia do Clima nas Políticas Públicas
O FGV Clima não se limita à produção de conhecimento técnico. O centro também tem o papel de promover a comunicação eficaz e acessível das informações com stakeholders estratégicos, incluindo órgãos governamentais, empresas, instituições de pesquisa e a sociedade civil. Essa abordagem integrativa é essencial para assegurar que as políticas e estratégias sejam compreendidas e apoiadas por todos os setores envolvidos.
Barral destacou que a economia do clima desempenha um papel crucial na integração das diversas políticas do governo, incluindo as áreas industrial, econômica, social, climática e de inovação. “Todas as políticas estão interligadas, e a economia do clima é uma ferramenta fundamental para garantir coerência entre essas políticas setoriais, que devem estar baseadas na mesma visão e conjunto de ações”, complementou o secretário.
Desafios e Oportunidades na Transição Energética
O ministro Alexandre Silveira e Thiago Barral ressaltaram os desafios enfrentados pelo governo na implementação da transição energética. A crise climática e a necessidade de reduzir as emissões de gases de efeito estufa exigem uma abordagem coordenada e informada. O FGV Clima, com sua expertise em economia do clima, fornecerá o suporte necessário para enfrentar esses desafios e contribuir para uma transição energética bem-sucedida.
O mundo está cada vez mais consciente da necessidade de reduzir as emissões de gases de efeito estufa, o que tem gerado uma intensa competição para se inserir nas novas cadeias de valor dessa economia emergente. Barral enfatizou a relevância das estratégias de investimentos em infraestrutura pelas empresas e a necessidade de políticas públicas que estejam alinhadas com as metas climáticas globais.