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Alubar amplia uso do mercado livre de energia e reduz custos em 24% com fontes renováveis

Alubar amplia uso do mercado livre de energia e reduz custos em 24% com fontes renováveis

Com parceria estratégica e foco em sustentabilidade, empresa reforça compromisso com eficiência energética e redução de CO₂ ao adotar modelo que já representa mais de 37% do consumo nacional

A Alubar, uma das principais fabricantes de cabos elétricos e vergalhões de alumínio da América Latina, tem colhido resultados expressivos ao adotar o mercado livre de energia como parte central da sua estratégia de eficiência energética e sustentabilidade. Desde 2017, as fábricas da companhia no Brasil vêm operando com energia adquirida fora do mercado cativo, e, somente em 2024, essa mudança resultou em uma economia de 24% nas despesas com eletricidade.

Segundo dados da própria empresa, os ganhos acumulados nos últimos quatro anos ultrapassam 15%, evidenciando não apenas uma gestão energética mais eficiente, mas também uma vantagem competitiva em termos operacionais e ambientais. A economia obtida tem impacto direto no controle de custos, previsibilidade financeira e redução da pegada de carbono da empresa.

A operação é realizada em parceria com a Genial Energy, empresa especializada em soluções para o mercado livre de energia, trading e geração distribuída. Essa parceria permite que a Alubar negocie diretamente com os geradores, contratando energia incentivada de fontes renováveis como solar, eólica, biomassa e pequenas centrais hidrelétricas.

Menor custo, menor impacto ambiental

Além da economia expressiva, a escolha de fontes incentivadas de energia no ambiente de contratação livre permitiu à Alubar compensar 1.374 toneladas de dióxido de carbono (CO₂) em 2024. Esse número é equivalente ao plantio de aproximadamente 9.813 árvores, segundo os critérios de equivalência ambiental reconhecidos internacionalmente.

“Na prática, estimamos a quantidade de energia que vamos consumir em determinado período. Com esses dados, vamos ao mercado ver quem oferece energia mais acessível. Isso aumenta nossa competitividade e eficiência e nos permite escolher fontes de energia renovável em nossas operações”, afirma Ricardo Lara, diretor de Operações América Latina da Alubar.

Atualmente, além das unidades Alubar Metais e Cabos (no Pará) e Alubar Montenegro (no Rio Grande do Sul), o pátio de estocagem em Barcarena (PA) também se prepara para operar com energia do mercado livre, consolidando ainda mais a transição energética da companhia.

Como funciona o mercado livre de energia?

Diferente do mercado cativo, em que o consumidor está vinculado a uma distribuidora local, o mercado livre permite a negociação direta entre consumidor e gerador, possibilitando escolha de fornecedores, previsibilidade contratual e acesso a fontes renováveis a preços mais competitivos.

De acordo com Sergio Romani, CEO da Genial Energy, os principais benefícios do modelo são:

  • Economia: redução de custos com energia elétrica em contratos mais competitivos.
  • Flexibilidade: contratos bilaterais permitem modulações conforme as necessidades da empresa.
  • Previsibilidade: contratos de longo prazo com cláusulas de reajuste acordadas previamente.
  • Sustentabilidade: possibilidade de escolher energia 100% limpa e renovável.

“Podemos citar a economia com os custos relacionados à energia; a flexibilidade, já que é possível a modulação dos contratos de energia de forma bilateral; a previsibilidade, tendo em vista que os contratos podem ser de longo prazo com índices de reajuste pré-estabelecidos; além da sustentabilidade, dado que nesse mercado é possível a aquisição de energia de fontes 100% limpas e renováveis”, destaca Romani.

Crescimento nacional e futuro promissor

Segundo dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), o mercado livre já representa 37% de todo o consumo de energia no Brasil. Esse número tende a crescer à medida que a regulamentação se flexibiliza e mais consumidores, inclusive de menor porte, passam a ter acesso ao modelo.

Com a expectativa de crescimento do setor, empresas como a Alubar demonstram que é possível aliar redução de custos, estabilidade operacional e responsabilidade ambiental em uma mesma estratégia.

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