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Rio AI City: Brasil lança megaprojeto de data centers verdes com até 3,2 GW para liderar a era da Inteligência Artificial

Rio AI City: Brasil lança megaprojeto de data centers verdes com até 3,2 GW para liderar a era da Inteligência Artificial

Elea Data Centers anuncia empreendimento bilionário no Rio de Janeiro que une alta capacidade energética renovável, inovação tecnológica e revitalização urbana para impulsionar a transformação digital global

A Elea Data Centers, maior plataforma de infraestrutura de TI sustentável com presença geográfica nacional, anunciou nesta quinta-feira (8), no Rio de Janeiro, o lançamento da Rio AI City — um megaprojeto que promete posicionar o Brasil na vanguarda global da inteligência artificial e da economia digital. A iniciativa prevê uma infraestrutura energética verde com capacidade de até 3,2 GW, completamente abastecida por fontes renováveis certificadas, para alimentar uma nova geração de data centers de alta densidade, desempenho e eficiência energética.

Localizado na região do Parque Olímpico, na capital fluminense, o projeto integra-se ao ecossistema urbano e tecnológico da cidade e marca um novo patamar de ambição para o setor de infraestrutura digital da América Latina. Segundo a Elea, o investimento envolvido pode chegar a centenas de bilhões de reais ao longo da próxima década, tornando a Rio AI City uma das maiores iniciativas do gênero no mundo.

Integração urbana e sustentabilidade

O complexo nasce com uma premissa clara: ser muito mais do que um parque tecnológico. A Rio AI City será diretamente conectada ao projeto Mata Maravilha, de revitalização do Porto Maravilha, numa proposta que combina reflorestamento de áreas urbanas, criação de parques, desenvolvimento imobiliário sustentável e espaços para cultura, educação, saúde e longevidade.

Além disso, a iniciativa busca alinhar-se às diretrizes ambientais mais avançadas do setor. Os data centers da Rio AI City serão construídos com infraestrutura de refrigeração que não utiliza água, arquitetura sustentável (green skin) e conectividade elétrica de alto padrão, com disponibilidade de 99,8%, suprida exclusivamente por energia limpa. O projeto já nasce conectado à malha de cabos submarinos e à rede elétrica básica da região, garantindo desempenho e resiliência.

Capacidade para liderar a era da IA

A primeira fase do projeto terá capacidade de 1,5 GW, com entregas a partir de 2026. Essa fase já conta com o data center RJO1 em operação e o RJO2 em construção, com capacidade inicial de 80 MW. Na sequência, serão inauguradas as unidades RJO3 e RJO4, que somarão cerca de 120 MW adicionais. O objetivo da Elea é continuar a expansão até alcançar os 3,2 GW previstos.

Essa capacidade é considerada estratégica para suportar o crescimento exponencial das aplicações de Inteligência Artificial (IA), cloud computing, big data e machine learning. A arquitetura dos novos data centers será preparada para racks de alta densidade, característica fundamental para processamentos em larga escala e armazenamento de dados em ambientes críticos.

Parceria público-privada e impacto socioeconômico

Com apoio institucional da Prefeitura do Rio de Janeiro, o projeto conta com a articulação da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico e da Companhia Carioca de Parcerias e Investimentos (CCPar). O prefeito Eduardo Paes destacou a importância da iniciativa para a economia local.

“O Rio está se consolidando como a capital da nova economia. Projetos como a Rio AI City mostram que estamos prontos para liderar a revolução digital com sustentabilidade, inclusão e inovação”, afirmou.

A expectativa é que a Rio AI City gere mais de 10 mil empregos qualificados ao longo da próxima década, além de atrair empresas de tecnologia de ponta e profissionais do mundo inteiro. Inspirada por modelos internacionais de inovação urbana e tecnológica, a cidade dos data centers visa transformar o Rio em um polo de tecnologia verde, economia criativa e infraestrutura crítica para a era digital.

Um marco para o futuro do Brasil digital

O fundador e presidente da Elea, Alessandro Lombardi, enfatiza o potencial do projeto para transformar o papel do Brasil na economia digital global.

“Vislumbramos uma cidade de data centers projetada para o futuro, com energia limpa, conectividade e um ecossistema capaz de atrair os cérebros que desenharão o mundo que virá”, declarou.

O lançamento da Rio AI City coincide com um momento de expansão do setor tecnológico no Brasil. A capital fluminense já abriga o segundo maior PIB do país, além de iniciativas como o Porto Maravalley, novo polo educacional de tecnologia da América Latina.

Combinando escala, sustentabilidade e inovação, a Rio AI City representa mais do que um empreendimento: é uma infraestrutura de transformação, capaz de moldar o futuro da IA no Brasil e no mundo.

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