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ONS Supera Recorde de Demanda Instantânea de Carga no SIN

ONS Supera Recorde de Demanda Instantânea de Carga no SIN

Com uma demanda de 103.335 MW registrada às 14h37 de 11 de fevereiro, o Sistema Interligado Nacional bateu seu novo recorde

O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) registrou, nesta terça-feira (11/02), um novo recorde de demanda máxima instantânea de carga no Sistema Interligado Nacional (SIN). Às 14h37, o consumo atingiu 103.335 megawatts (MW), superando o recorde anterior de 102.810 MW, registrado em 22 de janeiro de 2025.

De acordo com o diretor-geral do ONS, Marcio Rea, esse marco demonstra a robustez do SIN e sua capacidade de atender às crescentes demandas energéticas da sociedade brasileira. “O recorde reforça a resiliência e diversidade dos recursos do nosso sistema elétrico, garantindo segurança e estabilidade ao fornecimento de energia”, afirmou Rea.

Fatores que impulsionaram o recorde de consumo

O principal motivo para a alta na demanda foi o calor intenso registrado em diversas regiões do país. O aumento nas temperaturas elevou o uso de aparelhos de ar-condicionado, ventiladores e sistemas de refrigeração, impactando diretamente o consumo elétrico.

Além do recorde nacional, a Região Sul também registrou um patamar inédito de demanda máxima instantânea no dia 10/02, quando a carga chegou a 21.950 MW.

O Brasil está preparado para picos de demanda?

Nos últimos anos, o crescimento do consumo energético tem sido acompanhado por avanços na gestão do SIN, permitindo que o sistema suporte momentos de alta demanda sem comprometer o fornecimento.

A diversificação da matriz elétrica brasileira, que inclui fontes hidrelétricas, térmicas, solares e eólicas, tem sido fundamental para garantir a segurança energética do país. Mesmo em períodos de consumo elevado, o planejamento do ONS e as operações do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) garantem que o Brasil consiga atender à sua demanda sem risco de apagões.

No entanto, o aumento constante no consumo reforça a necessidade de investimentos contínuos na infraestrutura de transmissão e geração, além de estratégias para eficiência energética e gestão do consumo.

Tendência para os próximos meses

Se as temperaturas elevadas persistirem, novos recordes de demanda podem ser registrados ainda neste verão. Além disso, o avanço da economia digital, a eletrificação da mobilidade e o crescimento das indústrias eletrointensivas são fatores que continuarão pressionando a demanda por energia no Brasil nos próximos anos.

Para garantir um abastecimento seguro e confiável, o setor elétrico precisa continuar investindo em modernização da rede, novas fontes de energia e aprimoramento das operações do SIN.

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