Home Geração Nuclear Angra 1 é Desconectada do SIN para Manutenção de Sistema de Óleo

Angra 1 é Desconectada do SIN para Manutenção de Sistema de Óleo

Angra 1 é Desconectada do SIN para Manutenção de Sistema de Óleo

Eletronuclear informa que a desconexão de Angra 1 ocorreu devido a um problema técnico no sistema de óleo, sem risco à segurança

A Eletronuclear informou que a usina nuclear Angra 1, localizada na Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), em Angra dos Reis, foi desligada do Sistema Interligado Nacional (SIN) no último sábado (18), às 19h35. A desconexão foi necessária devido a um problema técnico no sistema de óleo de selagem do Gerador Elétrico Principal da unidade.

Apesar do imprevisto, a estatal garantiu que o evento não tem qualquer relação com a parte nuclear da usina e, portanto, não apresenta risco para a população, os trabalhadores ou o meio ambiente.

“Reforçamos nosso compromisso com a segurança operacional e transparência. A equipe está trabalhando para reestabelecer a operação da unidade o mais breve possível”, destacou a Eletronuclear em comunicado oficial.

O que aconteceu com Angra 1?

O problema detectado no sistema de óleo de selagem do Gerador Elétrico Principal é uma falha técnica que afeta a transmissão de energia gerada pela usina para o sistema elétrico nacional. Esse tipo de ocorrência, embora rara, é tratada como uma prioridade, já que compromete a integração da energia gerada em Angra 1 com o restante do SIN, responsável por distribuir eletricidade para diferentes regiões do país.

Embora o desligamento tenha gerado preocupação inicial, a Eletronuclear rapidamente esclareceu que a situação não envolve qualquer componente nuclear da usina. Isso significa que os reatores e outros sistemas de segurança permanecem em pleno funcionamento, assegurando a integridade da unidade e eliminando qualquer possibilidade de impacto ambiental.

Segurança em primeiro lugar

A segurança operacional das usinas nucleares é regida por padrões rigorosos, tanto nacionais quanto internacionais. O procedimento de desconexão da usina do sistema elétrico é uma medida preventiva padrão para evitar danos maiores ao equipamento e garantir que a falha seja corrigida de maneira controlada.

“A ocorrência não representa nenhum risco à população, trabalhadores ou meio ambiente”, reforçou a Eletronuclear, destacando seu compromisso com a transparência e a eficiência nos processos de manutenção.

Além disso, a Eletronuclear segue protocolos de comunicação imediata com as autoridades reguladoras, como a Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), para garantir que todas as etapas sejam devidamente monitoradas e validadas.

Impactos no Sistema Interligado Nacional (SIN)

O desligamento de uma usina nuclear como Angra 1 pode gerar impactos temporários no SIN, especialmente em momentos de maior demanda por eletricidade. No entanto, a Eletronuclear não informou sobre interrupções no fornecimento de energia em decorrência da ocorrência.

Angra 1 possui uma potência instalada de 640 MW e é responsável por atender uma parcela significativa do consumo elétrico no país. Sua desconexão exige ajustes no despacho de outras fontes geradoras, como hidrelétricas, térmicas e usinas solares, para compensar a falta de geração nuclear.

Próximos passos

A equipe técnica da Eletronuclear está trabalhando intensamente para corrigir a falha no sistema de óleo de selagem e reestabelecer a operação da unidade o mais rápido possível. A expectativa é que o reparo seja concluído sem comprometer a confiabilidade da usina ou causar prejuízos significativos à operação do SIN.

O desligamento de Angra 1 reforça a importância da manutenção preventiva e da capacidade de resposta rápida a problemas técnicos em usinas nucleares, evidenciando o alto grau de segurança e monitoramento aplicado nesse tipo de instalação.

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