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Sustentabilidade e economia: hospitais do Paraná colhem os frutos do Programa de Eficiência Energética da Copel

Com geração solar e troca de equipamentos, 41 instituições de saúde alcançam economia de energia e reforçam investimentos na qualidade do atendimento

No Paraná, a sustentabilidade e a economia de energia estão transformando a realidade de 41 hospitais públicos e filantrópicos. Graças ao Programa de Eficiência Energética da Copel, iniciativas inovadoras, como geração própria de energia solar e substituição de equipamentos por modelos mais eficientes, estão liberando recursos financeiros para melhorar os serviços de saúde prestados à população.

A iniciativa, que conta com um investimento de R$ 35,2 milhões, é pioneira no Brasil e foi desenvolvida em resposta a uma chamada prioritária da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Até o momento, 79% das obras foram concluídas, somando R$ 29,8 milhões investidos. As melhorias já realizadas incluem a instalação de 34 usinas fotovoltaicas, a troca de equipamentos de climatização e iluminação, e a substituição de dispositivos hospitalares por tecnologias mais modernas e sustentáveis.

Economia e Sustentabilidade em Números

Com a adoção de práticas mais eficientes no uso da energia elétrica, os hospitais participantes estão economizando o equivalente ao consumo anual de cerca de 6 mil residências. São 11 mil megawatts-hora de economia por ano, recursos que agora podem ser direcionados para outras necessidades críticas da saúde pública.

Além dos benefícios financeiros, a iniciativa também promove ganhos ambientais significativos. O uso de energia limpa e renovável, como a solar, reduz as emissões de carbono e contribui para a sustentabilidade das operações hospitalares.

Impactos Reais: Exemplos Inspiradores

O Hospital São Lucas, em Pato Branco, é um exemplo marcante dos resultados alcançados. Com sete décadas de história, a instituição substituiu 72 equipamentos de ar-condicionado e instalou 320 placas fotovoltaicas. Segundo o superintendente Sergio Luiz Wolker, os benefícios vão além da economia financeira: “Com a economia que tivemos, conseguimos melhorar a estrutura física e adquirir novos equipamentos. Isso se reflete diretamente na qualidade do atendimento aos pacientes.”

Outro caso de sucesso é o Hospital do Coração Bom Jesus, em Ponta Grossa, que teve 192 pontos de iluminação trocados por modelos mais eficientes e recebeu uma usina fotovoltaica com 302 placas solares. Essas mudanças já estão reduzindo os custos operacionais da instituição, permitindo um reinvestimento na qualidade dos serviços prestados.

Mais do que Economia: Educação e Conscientização

O impacto do programa não se restringe às melhorias estruturais. A Copel também promove ações de conscientização, como palestras e cursos voltados para os profissionais que atuam nos hospitais. “Além da economia energética, essas iniciativas geram uma mudança de comportamento em relação ao uso da energia elétrica, promovendo práticas mais sustentáveis e responsáveis”, explica Marcio Biehl Hamerschmidt, gerente de Gestão da Inovação e da Eficiência Energética da Copel.

Essa sensibilização amplia os resultados do programa, garantindo que as mudanças implementadas sejam duradouras e se reflitam em outros aspectos da gestão hospitalar.

Um Modelo para o Brasil

A iniciativa da Copel representa um marco no uso estratégico da energia para promover benefícios sociais e ambientais. Ao investir em eficiência energética nos hospitais, a companhia não apenas reforça seu compromisso com a sustentabilidade, mas também cria um modelo que pode ser replicado em outras regiões do país.

Com 16 hospitais já com as ações concluídas e outros em fase final de implantação, o programa prova que a inovação no setor energético pode gerar impactos positivos diretos na qualidade de vida das pessoas.

“Essa é uma iniciativa que vai além de números e resultados operacionais. Ela representa um compromisso com a sociedade, onde o recurso economizado pode ser direcionado para a atividade-fim das instituições: atender e salvar vidas”, conclui Hamerschmidt.

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